terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Chuva, Chá, Livros

Tag: Livros + Emoções

"Então, esta é minha vida. E quero que você saiba que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser assim."

Alguns canais literários do You Tube responderam a esta Tag, e eu gostei tanto dela... Quem traduziu estas perguntas foi a Tatiana Feltrin, do canal tatianagfeltrin (que eu, por sinal, gosto muito). Eu obtive ótimas respostas com posts que tratam de assuntos um pouco pessoais, portanto, vou tentar continuar com eles de uma forma mais freqüente. Também gostaria de agradecer os elogios e visualizações. Obrigada por doarem um pouco de seu tempo lendo algo vindo de mim; eu amo ter um blog!

Um Livro Que Me Fez Sentir...

Feliz: As Vantagens De Ser Invisível, de Stephen Chbosky. Eu gosto tanto de me identificar com personagens e poder ver como determinado autor fez com que eles se sentissem durante uma determinada situação (frase estranha)... Charlie é tão bom, e faz tantas coisas para que todos se sintam bem. Confesso ter me sentido muito abalada em certos momentos, mas o destino do personagem foi perfeito. Eu não acho que o livro poderia ter terminado de uma forma melhor, e eu fiquei feliz por todos ♥ 

Triste: A Culpa É Das Estrelas, de John Green. Tão triste. Eu acho que Gus seria o amigo/namorado/qualquer coisa que quisesse ser, perfeito. Eu estava muito feliz por tê-lo conhecido, no início, e pensava como "Oh, ele melhorou, ótimo!". Mas um destino tão trágico... Por que, John, por quê? *lágrimas nos olhos*

Nervosa (com raiva): Entrevista Com O Vampiro, de Anne Rice. Em primeiro lugar, o romantismo nunca foi minha área. Este é um ótimo livro, aliás, eu também gostei muitíssimo do filme. O que ocorre é que Louis, em meio a toda essa coisa de tentar se aceitar como um vampiro, acaba sendo o personagem mais dramático da história. Eu senti vontade, em certos momentos, de adentrar aquelas páginas para socar, literalmente, a cara do personagem, para fazê-lo acordar. Sinto-me revoltada ao lembrar de certas coisas nas quais ele pensa. Argh.

Nostálgica: Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J. K. Rowlling. Todas (ou quase todas) as pessoas que leram Harry Potter tiveram uma viagem extraordinária com ele. Principalmente aquelas que, assim como eu, o leram quando ainda estavam crescendo e, de certa forma, evoluem com Harry, Rony e Hermione. Hogwarts torna-se muito obscura e coisas muito pesadas começam a surgir ao longo da estória, mas em Harry Potter e a Pedra Filosofal, o primeiro livro, é tudo tão bonito, mágico e fantástico, e ele me lembra tantas coisas, pessoas e viagens que foi quase impossível colocá-lo em uma só categoria.

Assustada: Coraline, de Neil Gaiman. Eu sei que ele não é algo que deveria ser assustador, propriamente dito, para qualquer um que já não seja mais criança e tenha visto filmes tão horríveis que nem conseguiu dormir à noite, mas, por outro lado, ele parece um pouco sinistro até durante a sinopse. O momento em que Coraline entra no porão e se depara com seu pai alternativo, principalmente, ou quando a mãe de olhos de botão tenta trancafiá-la no mundo criado por ela... Senti-me assutada.

Surpresa: Percy Jackson e o Ladrão de Raios, de Rick Riordan. Quem esperava, afinal, um final como aquele? Oh, meus deuses. É claro que determinado personagem tem um fim heroico e maravilhoso, mas eu, sinceramente, não esperava isto dele. Me senti decepcionada, também [com o personagem].

Desapontada: Querido John, de Nickolas Sparks. Eu só sei que esperava muito dele. Tantas pessoas falam coisas tão boas sobre o livro, e aquele selo de "tantas copias vendidas" me deixou como "Meu Deus, este livro deve ser a obra da vida de Nickolas" (agora, eu particularmente não gosto de Sparks, mas quando li Querido John pensava no escritor como um velhinho simpático que escrevia coisas adoráveis)... Que final é aquele? What. The. F*ck? É claro que ele me fez chorar, pois meu coração não é feito de pedra, mas eu esperava tãaao mais que aquilo me desapontou profundamente.

Angustiada/aflita/agoniada: Jogos Vorazes, de Suzanne Collins. Agonia. Parecia que, a qualquer momento, Cato apareceria em meu quarto com uma faca, ou um animal estava em baixo de minha cama, pronto para me destroçar com seus dentes afiados. Tudo é tão apavorante e horrível, que é como se você estivesse com  Katniss, na arena, lutando para sobreviver. Jogos Vorazes me fez sentir vulnerável.

Confusa: Os Embaixadores, de Henry James. Este é um romance complicado. As palavras usadas são, muitas vezes, de uma origem difícil ou culta demais. Eu comecei à entender o que ocorria, exatamente, depois do segundo/terceiro capítulo, o que se deve à sua narrativa (como se houvesse alguém observando o personagem de perto, escondido) estranha. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário