sábado, 30 de março de 2013

Mas Eu Não Posso Parar a Mim Mesma

Resenha: A Menina No País Das Maravilhas, de Daniel Barnz

"Em certo momento da sua vida você vai abrir seus olhos, e ver quem você é de verdade."

Em algum momento, eu vou abrir meus olhos e perceber os motivos que me levam a gostar tanto de personagens que sofrem com problemas psicológicos (ou filmes que tratam destes personagens). 
De alguma forma, A Menina No País Das Maravilhas lembrou-me As Vantagens De Ser Invisível. Phoebe (a personagem principal) se parece com Charlie em certos pontos, principalmente na questão da inocência e confusão - ambos não sabiam sobre a situação onde se encontravam.

A Menina No País Das Maravilhas (originalmente Phoebe In Wonderland), dirigido por Daniel Barnz, traz à tona medos, angustias e incertezas.
Phoebe é uma garota bastante inteligente e criativa que costuma ser rejeitada pela maioria de seus colegas de classe. Quando Miss Dodger (professora de teatro) aparece, Phoebe vê novas possibilidades em meio à monótona vida escolar que vem levando. Ao ser escolhida para interpretar Alice em uma peça, o comportamento da menina piora gradativamente. Supersticiosa e crítica consigo mesma, Phoebe passa a confundir a realidade com seus devaneios, preocupando os pais e professores. 

Os devaneios em questão vem, principalmente, de Alice No País Das Maravilhas. Phoebe pode ver Alice, cartas de baralho, a Rainha De Copas e outros personagens. Em certos momentos, sua mãe, Hillary, pensa que este problema está sendo criado por ela mesma (Hillary é escritora, e sua obra está relacionada com Alice In Wonderland), o que gera conflitos familiares.
Já Miss Dodger, pensa que Phoebe é uma criança extraordinária, ao contrário do diretor, que não tem conseguido pegar as rédeas da situação de forma responsável. Isto gera novos conflitos - desta vez, escolares.
Para fugir, Phoebe usa a imaginação como válvula de escape, mas isso acaba fugindo de seu controle. Durante esta busca por tranquilidade mental, a menina prefere esconder seus pensamentos fantasiosos dos pais e colegas de classe. Estranheza é tudo o que ela recebe em troca.

Às vezes, durante esta incansável busca pela liberdade, construímos nosso próprio castelo no céu, mas esquecemos de suas fundações. Isso não quer dizer que não podemos construí-las mais tarde, mas este não é um trabalho muito fácil. O desejo de fazer certo, de fazer todos felizes... Isso acaba colocando os sentimento das pessoas em questão à beira do abismo. Mas somos assim. Não podemos parar a nós mesmos.
Então, novamente, assim como em As Vantagens De Ser Invisível, assista a esta obra com a mente aberta. Não funcionará se não for assim. Lembre-se de seus medos, angústias e incertezas - e lembre que pode vencê-los, como Phoebe.


sexta-feira, 29 de março de 2013

Um Novo Mundo

Top 3: Meus Livros Favoritos - Fantasia

"Então eu olho para mim mesmo, para os dias em que eu era apenas uma criança. Venha me seguir até o País Das Maravilhas e veja o conto que nunca termina."

Admito, finalmente, ter evitado posts como estes com todas as minhas forças. Acabou que continuei lendo romances nacionais que não despertaram meu interesse de forma alguma e esta é minha única alternativa. 
Em primeiro lugar, devo dizer-lhes que faria um top 10 (ou até 20) se isso fosse possível - tudo para não deixar nenhum de meus queridos livrinhos de fora - mas não é viável para mim escrever algo tão extenso agora. Esta confusão envolve deveres de casa e rifas escolares (ew)... 
Em segundo lugar, eu sou uma pessoa razoavelmente indecisa, e esta é a razão pela qual sagas e trilogias estão presentes num post que deveria falar de livros únicos.

Harry Potter (J. K. Rowling): Eu acho que já falei muito sobre Harry Potter por aqui... Porém, penso que isso é o que acontece quando você cresce envolvido em algo tão inacreditável como isso. Sabem como é... É triste pensar que não há mais livros ou filmes a serem lançados, pois isso vem acontecido há alguns anos. 14 anos, para ser exata. 
Harry Potter explora um universo completamente novo com relação a tudo o que sabíamos sobe bruxos e bruxas, e magos, e corujas - e magia, em geral. 
Eu sei que deveria fazê-lo, mas é difícil explicar sobre como me sinto com relação a ele. E com relação às horas gastas de forma implacavelmente produtiva. Ou então com relação aos momentos vividos ali, no salão comunal da Grifinória, com Harry, Ron, Hermione...
E eu acho que é assim que eu me sinto com relação a Harry Potter. Algo grande demais para se expressar com palavras.
Nota: J. K. Rowling tem sido minha maior fonte de inspiração nos últimos dias (eu me sinto orgulhosa por ter alguém tão fantástico como fonte de coragem, persistência e credibilidade).

Coração De Tinta (Cornélia Funke): Já que há uma resenha que eu considero completa por aqui, simplesmente direi, novamente, como me sinto sobre tal. Vale lembrar que falo sobre o primeiro (e somente o primeiro) livro da trilogia Mundo De Tinta, escrita por Cornélia.
Tenho plena consciência de que, comparado a outros livros de gênero fantástico, este parece só mais um. Não há universos ou linguagens totalmente novas, nem tampouco animais falantes. O que há neste livro, para ser exata, é meu amor pela leitura.
Há em Florianópolis uma biblioteca chamada A Barca Dos Livros. Confesso ter sentido um apetite maior pela leitura pós-Crepúsculo (eu tinha 11 anos de idade, vejam bem) e foi a própria bibliotecária quem me indicou Coração De Tinta. Mas, quando eu estava pronta para levá-lo para casa, nós descobrimos que minha identidade foi esquecida. Isso foi trágico, já que eu voltaria para casa no dia seguinte e não teria outra chance de por minhas mãos nele.
Eis que em uma tarde, durante um passeio, avisto my precious na estante pacata de um supermercado. Glória! :D E foi assim que Coração De Tinta chegou às minhas mãozinhas. 
Este livro é responsável por boa parte de meu gosto literário - literatura infanto juvenil/fantasiosa. Isso porque há um pequeno parágrafo de livros distintos depois do título de cada capítulo. Como a pessoa curiosa que sou, fui em busca de todos os livros presentes nos seus quarenta e tantos capítulos (Mo - um dos protagonistas - também cita livros tão lindos... Todos eles estão na minha estante agora).

Alice No País Das Maravilhas (Lewis Carrol): Como no caso anterior, este livro também possui resenha, e serão esboçados apenas meus sentimentos sobre ele.
Alice No País Das Maravilhas tornou-se um de meus favoritos por uma questão de pura identificação. Admito, finalmente, que sou um pouquinho parecida com Alice. Isso porque, no meu mundo, animais e flores falariam, e eu poderia contar estórias para eles. E talvez eu tente fazer as coisas da maneira correta, mas acabe dizendo algo que não deveria e acabe com tudo. 
Há também a parte que não me deixa admitir erros - igualzinho à frase dita constantemente no livro "É um tanto difícil de entender".
Lewis é uma de minhas principais inspirações no quesito escrita, e isso também conta. Eu acho que ter uma mente aberta conta muito na hora da leitura desta obra, e eu me sinto feliz por ter conseguido encontrar o sentido de tudo a este ponto. 


segunda-feira, 25 de março de 2013

Absolutamente Nada

Absolutamente Nada

"Em uma folha de papel amarelo com linhas verdes
ele escreveu um poema
E o intitulou "Chops"
porque era o nome de seu cão
E era o que estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e uma estrela dourada
E sua mãe o abraçou à porta da cozinha
e leu o poema para as tias
Era o ano em que o padre Tracy
levava todas as crianças ao zoológico
E ele deixou que cantassem no ônibus
E sua irmazinha tinha nascido
com unhas minúsculas e nenhum cabelo
E sua mãe e seu pai se beijavam tanto
E a garota da esquina mandou para ele
um cartão de Dia dos Namorados assinado com vários X
e ele teve de perguntar ao pai o que significava X
E seu pai deixou que ele dormisse na sua cama à noite
E era sempre lá que ele dormia
Em uma folha de papel de papel com linhas azuis
ele escreveu um poema
E o intitulou "Outono"
porque era o nome da estação
E era o que estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e o pediu para escrever com mais clareza
E sua mãe não o abraçou à porta da cozinha
por causa da pintura nova
E as crianças disseram a ele
que o padre Tracy fumava cigarros
E largava as guimbas no banco da igreja
E às vezes elas faziam buracos
Que era o ano de sua irmã usar óculos
com lentes grossas e armação preta
E a garota da esquina riu
quando ele pediu para ver Papai Noel
E os garotos perguntaram por que
a mãe e o pai se beijavam tanto
E seu pai não o cobria mais na cama à noite
E seu pai ficou furioso
quando ele chorou por isso.
Em um pedaço de papel de seu caderno
ele escreveu um poema
E o intitulou "Inocência: Uma Questão"
porque a questão era sobre uma garota
E isso estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e um olhar muito estranho
E sua mãe não o abraçou à porta da cozinha
porque ele nunca o mostrou a ela
Foi o primeiro ano depois da morte do padre Tracy
E ele esqueceu como terminava
o Creio em Deus Pai
E ele pegou a irmã
se agarrando na varanda dos fundos
E sua mãe e seu pai nunca se beijavam
nem mesmo conversavam
E a garota da esquina
usava maquiagem demais
O que fez ele tocir quando a beijou
mas ele a beijou mesmo assim
porque era a coisa certa a fazer
E às três da manhã ele se aninhou na cama
seu pai roncava alto
É por isso que no verso de uma folha de papel pardo
ele tentou outro poema
E o intitulou "Absolutamente Nada"
Porque era o que estava em toda parte
E ele se deu um A
e um corte em cada maldito pulso
E se encostou na porta do banheiro
porque nessa hora ele não pensou
que poderia alcançar a cozinha."


As Vantagens De Ser Invisível, de Stephen Chbosky

sábado, 23 de março de 2013

Slow Down, You Crazy Child

Playlist Da Semana: 23/03/13

"You've got your passion, you've got your pride, but don't know that only fools are satisfied?"


Em primeiro lugar, eu estou muitíssimo bem, obrigada. Eu tenho plena consciência de que passei mais tempo fora do que o habitual, mas não há nada de errado, só a escola. Obrigada pela preocupação e pelos pedidos de resenhas ♥ eu nunca havia recebido nada assim antes, e é tão bom ver que alguém se importa com o que eu andei escrevendo nos últimos tempo... *suspiro*

For The King (Adrianvon Ziegler): Eu já comentei há um certo tempo sobre o amor que sinto pela música celta. Eu ouço músicas de Adrianvon em canal no YouTube e me deparei com esta recentemente. For The King é, por acaso, o nome de um dos capítulos do projeto em que tenho trabalhado nos últimos meses (falarei sobre isso quando tudo estiver devidamente finalizado), e tudo é tão bonito, e me faz voar tanto, que tenho ouvido frequentemente. 

Lights (Ellie Goulding): Só Deus sabe quanto tempo foi gasto procurando esta música depois de ouvir o rádio a noite toda. Ela tocou pelo menos três vezes, e só depois de conseguir traduzi-la completamente é que eu fui em busca de suas origens, por assim dizer xD. Minha citação favorita é: "You show the lights that stop me turn to stone, you shine it when I'm alone. And so I tell myself that I'll be strong..." ("Você exibe luzes que me impedem de virar pedra, você faz com que ela reluzam quando eu estou sozinha. E eu digo a mim mesma que serei forte...").

Vienna (Billy Joel): Eu não sei sobre vocês, mas esta é uma das trilhas sonoras de minha vida. Ela estaria em qualquer uma de minhas playlists no quesito pessoal. Então, aqui estamos nós novamente. Minha citação favorita é: "You've got your passion, you've got your pride, but don't you know that only fools are satisfied? Dream on, but don't imagine they'll all come true." ("Você tem sua paixão, você tem seu orgulho, mas você não sabe que apenas tolos ficam satisfeitos? Sonhe, mas não pense que todos os sonhos se realizarão.").

Should've Said No (Taylor Swift): Uma das minhas partes favoritas nesta canção é que ela me faz dançar e balançar minha cabeça como se não houvesse amanhã, e é tão divertido ter músicas que te fazem sentir assim, e que te trazem boas lembranças! Minha citação favorita é: "It's strange to think the song we use to sing, the smiles, the flowers, everything... Is gone. Yesterday I found out about you, even now just looking at you feels wrong..." ("É estranho pensar nas canções que nós costumávamos cantar, os sorrisos, as flores, tudo... Se foi. Ontem eu descobri algo sobre você, e agora só de te olhar... Parece errado...").

Ho Hey (The Lumineers): Um dos meus melhores amigos me enviou esta canção, e ela se tornou uma de minhas favoritas (o que é uma raridade, já que música folk não é muito a minha área). Minha citação favorita é: "I belong with you, you belong with me, you're my Sweetheart" ("Eu pertenço a você, você pertence a mim, você é minha doce amada.").

Tim McGraw (Taylor Swift): Este foi o primeiro single da Taylor, o que faz com que ela se torne cem vezes mais especial/bonita. Minha citação favorita é: "But when you think Tim McGraw... I hope you think my favorite song, the one danced to akk night long, the moon like a spotlinght on the lake. Whe you think happiness, I hope you think 'That little black dress', think of my head on your chest, and in my old faded blue jeans. When you think, Tim McGraw, I hope you think of me..." ("Mas quando você pensa, Tim McGraw, eu espero que você pense em minha canção favorita, aquela que nós dançávamos toda a noite, a lua como um projetor no lago. Quando você pensa em felicidade, eu espero que você pense 'Aquele vestidinho preto', e em meu jeans velho e surrado. Quando você pensa, Tim McGraw, eu espero que você pense em mim.".

I Believe In a Thing Called Love (The Darkness): Mais uma das canções que me fazem querer dançar como uma maluca xD. Minha citação favorita é: "My heart's in overdrive and you're behind the steering wheel." ("Meu coração já está acelerado, e você continua atrás do volante.").

The Sweet Scape (Gwen Stefany feat. Akon): Uh, uh, uh... "If I could escape, and recreate a place that's my world, and I could be your favorite girl, perfectly together. Tell me boy now wouldn't that be sweet? Sweet scape, sweet scape." ("Se eu pudesse escapar e criar um lugar no meu próprio mundo, eu poderia ser sua garota favorita, perfeitamente juntos. Diga-me, garoto, não seria doce? Doce fuga, doce fuga.").


quarta-feira, 20 de março de 2013

Quem Mudou Foi Você

Resenha: Adaptação Cinematográfica de O Curioso Caso de Benjamin Button, de F. Scott Fitzgerald

"Estamos destinados a perder as pessoas que amamos. De que outra forma poderíamos saber sobre o quanto elas foram importantes?"

Este é um dos poucos filmes que fazem com que você sinta como se tudo fizesse sentido. Como se tudo, a todo o instante, ocorresse com algum objetivo - o que é reforçado por todos os seus maravilhosos personagens a cada segundo.

O Curioso Caso de Benjamin Button, ou originalmente The Curious Case of Benjamin Button é a adaptação cinematográfica de um livro com o mesmo nome, escrito por F. Scott Fitzgerald. 
Benjamin nasceu com a aparência de um homem idoso, e, diferente de qualquer coisa já vista, parece rejuvenescer com o tempo. O garoto foi abandonado pela mãe na porta de um asilo logo depois de nascer. Asilo onde cresceu e conheceu Daisy. Daisy, porém, não vê maneiras de os dois ficarem juntos, já que Benjamin aparenta ser seu avô.

O que eu mais gosto neste filme é que todos os personagens tem algo muito bonito à ensinar. Talvez porque a maioria deles é um pouco mais experiente.
Dentre todos eles, Benjamin é o meu favorito. Benjamin veio, ao longo dos anos passados entre pessoas mais velhas e, consequentemente, sábias, acumulando ensinamentos, memórias, amor (mesmo pelos que se foram) e muitas, muitas histórias para contar. 
Outros dois personagens que conseguiram prender minha atenção por certo tempo (foi difícil escolher, acreditem) foram Capitão Mike e uma das moradoras do asilo (Benjamin nunca descobriu seu nome) que empertigava-se como alguém que já havia sido uma artista de cinema, apenas para sentar-se na varanda. Esta senhora adorável fez uma de minhas citações favoritas durante todo o filme: "Estamos destinados a perder as pessoas que amamos. De que outra forma poderíamos saber sobre o quanto elas foram importantes?".

Eu não havia me interessado realmente pelo filme ao ler sua sinopse, mas, ao assisti-lo, o que descobri foi que não o enredo, mas o desfecho, é imensamente valioso. Como tudo ocorre de forma graciosa.
Pude observar, em certas resenhas, reclamações sobre o tempo de duração do filme (pouco mais de duas horas). Pessoalmente, não penso que isto seja um problema. Muito pelo contrário, já que, se certas cenas aparentemente insignificantes fossem cortadas, nenhum dos personagens de segundo plano seria tão cativante. 

Outra coisa bonitinha, que eu não acho que deva ser tratada como spoiler ou algo assim, é sobre outro morador do asilo. Em certos momentos do filme, este senhor simplesmente vira-se para Benjamin e diz: 
Eu já lhe contei que fui atingido por um raio sete vezes? Quando estava concertando o telhado.
Eu já lhe contei que fui atingido por um raio sete vezes? Quando dirigia minha caminhonete.
Eu já lhe contei que fui atingido por um raio sete vezes? Quando pegava minhas cartas. (...)
Inicialmente, pensei que esta fosse apenas uma pitada de humor em meio ao drama, mas, no fim do filme, este mesmo senhor vira-se para Benjamin novamente e diz que, depois de tanto tempo, ele não lembra de praticamente nada, e não ouve ou enxerga as coisas muito bem, mas que Deus sempre o faz lembrar de como tem sorte por estar vivo. 

São detalhes como estes que me fizeram gostar da adaptação de forma especial. O Curioso Caso de Benjamin Button está entre meus filmes favoritos, e penso que é uma obra interessantíssima para todas as idades.



domingo, 17 de março de 2013

Venha e Sonhe Comigo

Resenha: Adaptação Cinematográfica de A Invenção de Hugo Cabret, de Brian Selznick

"Por isso máquinas quebradas me deixam triste. Elas não fazem os seus propósitos. Talvez seja assim, também, com as pessoas... Perder o nosso propósito é como estar quebrado."

O último filme que prendeu tanto a minha atenção foi O Curioso Caso de Benjamin Button, portanto, vocês podem pensar sobre a riqueza de seus personagens, de seus cenários, de seu enredo e até mesmo das lições abordadas em meio à obra. Encantador, mágico, belo e perfeito. 

A estória se passa em Paris (meados dos anos 30), e conta sobre um órfão chamado Hugo Cabret. Hugo vivia com o pai em meio às suas invenções maravilhosas até o dia em que o mesmo faleceu durante uma explosão, deixando para trás um tipo de robô que pretendia consertar. A partir deste ponto, Hugo passa à viver com o tio bêbado, dando corda nos relógios de uma estação de trem e tentando, de alguma maneira, fazer com que o robô volte à escrever - é o que ele faz, aparentemente. 
Numa noite de inverno, quado Hugo vagueia pela estação, é pego pelo dono de uma loja de brinquedos - homem que faz com que o garoto se envolva com Isabelle. 

Isabelle é minha personagem favorita durante todo o filme. Ela é uma destas garotas que leem aventuras e costumam chamar a minha atenção. Vale lembrar, porém, que todos os personagens presentes possuem uma ótima introdução, assim como suas próprias características marcantes - o que faz com que todos sejam lembrados de uma forma especial por seus espectadores. 
A adaptação foi baseada no livro infantil A Invenção De Hugo Cabret, ou, originalmente, The Invention Of Hugo Cabret, do norte-americano Brian Selznick.
Outra das características que mais me chamou a atenção foi o elenco. Perfeito! Eu só sei que passei metade do filme tentando descobrir de onde vinha o ator que interpretava Hugo (Asa Butterfield, que eu descobri ter vindo de O Menino do Pijama Listrado), e Mama Jeanne (que é ninguém mais, ninguém menos que Narcisa Malfoy, de Harry Potter!).

O filme fala sobre sonhar, e sobre as dificuldades que isso lhe trará. E sobre desistir de seus objetivos, mas pegá-los de volta. E sobre o amor, que faz todo o restante parecer pequeno.
Ele é uma destas obras que se parece com um teatro, e que aborda o enredo com olhares diferentes - através da visão de todos os personagens, e não somente de Hugo, ou Isabelle, ou George.
Apesar de este ser um filme aparentemente infantil, penso que os adultos podem aprender muito com ele. Até porque os adultos, muitas vezes, esquecem sobre a essência que os faz brilhar, e sobre como já sonharam verdadeiramente com algo pelo menos uma vez.
A mensagem que A Invenção De Hugo Cabret passa é, basicamente: Acredite!, e eu posso dizer, com todo o coração, que esta mensagem é explicada da maneira mais bonita possível.


quinta-feira, 14 de março de 2013

"She Is Coming!"

Resenha: Adaptação Cinematográfica de O Diabo Veste Prada, de Lauren Weisberger

"Os detalhes de sua incompetência não me interessam."

Filmes bonitinhos que possuem uma moral são os meus favoritos. Na verdade, era o que eu esperava dele. Mas foi muito mais que isso.
Até então, eu não sabia que O Diabo Veste Prada é uma adaptação. Até porque eu já o havia visto outras vezes mas, talvez pelo momento, não tinha parecido algo tão bonito assim. 
Ser você mesmo é uma das qualidades que eu mais prezo nos seres humanos - algo que tem sido tão desprezado nos últimos tempos! - e, no fim, é sobre o que o filme trata. 

O Diabo Veste Prada, ou originalmente The Devil Wears Prada - adaptação cinematográfica de O Diabo Veste Prada, de Lauren Weisberger - conta a estória de Andy, recém formada em Jornalismo. A partir do momento em que Andy e Nate (seu namorado) mudam-se para Big Apple, a garota sai em busca de emprego. Quando consegue uma entrevista na Runway Magazine (idolatrada por todos os estilistas e adoradores de moda de plantão), pensa somente em algo que poderá utilizar no próprio currículo quando finalmente encontrar O trabalho. Andy não é alguém que realmente se interessa por moda, ela só é muito dedicada e possui uma ética incontestável. Seu desleixo com relação à escolha de suas peças de roupa torna-se um motivo de piada entre suas colegas de trabalho (juntamente com Miranda, sua terrível chefe), o que faz com que Andy mude completamente sua maneira de vestir e se torne, assim, uma Clacker - como ela mesma chama as garotas com as quais trabalha.
Meu personagem favorito é Nate, o namorado perfeito o suficiente para aceitar Andy da maneira como ela realmente é (eu também gosto muito de Emily - engraçadíssima!). 

Muitas vezes, quando não nos sentimos totalmente satisfeitos com o que vemos do outro lado do espelho, é como se qualquer um na face da terra parecesse um pouco melhor, ou um pouco mais feliz. Mas, durante estes devaneios, esquecemos de nossa real e única personalidade. Tornar-se um objeto aparentemente belo e inquebrável pode possuir terríveis consequências - consequências das quais podemos esquecer durante e o processo de transmutação. 
O que devemos manter sempre em mente, é que os amigos reais virão pelo que você é, e é tão incrível ter pessoas com as quais você sente como se estivesse vivendo um conto de fadas (mesmo como aquela pequena fadinha que observa tudo de longe)!

O Diabo Veste Prada ensina uma das lições mais valiosas de todo o universo: Se você for sortudo o suficiente para ser diferente, nunca mude.

Adicional: Eu achei um dos diálogos de Andy com Miranda muitíssimo interessante, segue a baixo:

Quando Miranda tentava decidir entre dois cintos que seriam usados em um editorial, e Andy vestia um suéter azul (rindo baixinho por pensar que os dois cintos fossem iguais), observava:
"Miranda – Algo engraçado? 
Andréa – Não, nada. É que para mim estes dois cintos são iguais. Eu ainda estou aprendendo sobre esta coisa. 
Miranda – Esta “coisa”? Ah, entendi. Você acha que isso não tem nada a ver com você. Você abre o seu guarda-roupa e pega, sei lá, um suéter azul todo embolado porque você está tentando dizer ao mundo que você é séria demais para se preocupar com o que vestir. Mas o que você não sabe é que esse suéter não é somente azul. Não é turquesa. É “sirilio”. E você também é cega para o fato de que em 2002 Oscar de la Renta fez uma coleção com vestidos somente nesse tom. E eu acho que foi Yves Saint Laurent, não foi? Que criou jaquetas militares em sirilio. E o sirilio começou a aparecer nas coleções de muitos estilistas. E logo chegou às lojas de departamentos. E acabou como um item de liquidação nessas lojinhas de beira de esquina. E foi assim que chegou a você. E sem dúvida esse azul representa milhões de dólares em incontáveis empregos. E é meio engraçado como você acha que fez uma escolha que te exclui da indústria da moda, quando, na verdade, você está usando um suéter que foi selecionado para você pelas pessoas nesta sala entre uma pilha de “coisas”."

terça-feira, 12 de março de 2013

Um Mundo Só Nosso

Tag Harry Potter

"Algumas estórias permanecem conosco para sempre."

Eu encontrei esta tag no canal Rjlupin, e como tags são os melhores meios de nos conhecermos melhor, resolvi respondê-la. Eu já contei, há um certo tempo, sobre minha experiência com Harry Potter, e sobre como não me considero uma Potterhead - apenas sortuda o suficiente por ter feito parte de algo tão bonito como isto. 

Qual é, ou Quais São...

Meu livro favorito: Há dois deles neste total, que são, respectivamente, Harry Potter e a Pedra Filosofal (por todas as surpresas e encantamentos que senti ao lê-lo pela primeira vez e vislumbrar-me mergulhada em um universo completamente novo e simplesmente fantástico), e Harry Potter e As Relíquias da Morte (onde eu percebi que tudo havia acabado de forma graciosa e espetacular).
Meu filme favorito: Harry Potter e As Relíquias Da Morte Parte I, que me lembra de alguém especial.
Livro menos favorito: Harry Potter e a Ordem Da Fênix. Eu só sei que senti uma vontade gigantesca de socar a cara de Harry por toda a eternidade. Grifinórios... Grrr...
Filme menos favorito: Não há um filme menos favorito. Eu só detestei o fato de que, em Harry Potter e o Cálice De Fogo, Cedrico fosse modificado de forma grotesca com relação ao livro.
Você já se chateou com alguma cena dos filmes? Eu só penso que certos personagens poderiam ser um pouquinho mais fiéis às suas reais personalidades durante as adaptações. Como Harry, por exemplo, ou Gina.
Momentos que me fizeram chorar durante os os livros e filmes: Nos livros, as mortes. Todas as mortes me fizeram chorar, de certa forma. Principalmente a de Dumbledore, e a de Fred. Houve um momento também, em que eu terminei tudo, e notei que não haveria mais nada, e isso me fez chorar a noite toda. Quanto aos filmes, creio que, além das mortes, o momento em que Rony deixa Harry e Hermione e os dois abandonam o local onde estavam, e Hermione começa a chorar, me fez chorar tanto.
Você ficou feliz com o final? É algo que te deixa triste e feliz ao mesmo tempo. Feliz, por ter feito parte daquilo. E triste, por não haver mais o que esperar. Quanto ao fim da estória, sim, perfeitamente! Eu acho que não poderia ter terminado de forma melhor.

Se você pudesse falar com qualquer personagem de Harry Potter, com quem seria? Provavelmente, Hermione Granger. Ela é tão inteligente! (Claro que há possibilidades de que este alguém talvez fosse Luna Lovegood, que é uma personagem maravilhosa).
Meu personagem favorito: Hermione. Eu consigo me identificar com ela de forma ridícula em certos pontos, e isso é muito legal.

Se você pudesse escolher entre a pedra da ressurreição, a capa da invisibilidade e a varinha das varinhas, qual escolheria? A pedra. Motivos pessoais. 
Se você pudesse conhecer qualquer membro do elenco, quem seria? Emma Watson. Eu assisti entrevistas realizadas por ela nos últimos dias e a garota se revelou, assim como Hermione, uma pessoa forte, inteligente e incrível.
Se você pudesse fazer um feitiço na vida real, qual seria? Accio. Seria algo gigantescamente prático.

Crepúsculo vs. Harry Potter: Harry Potter, que me proporcionou algo incrivelmente marcante. Não há como comparar, de modo algum.

Qual seria o meu patrono? Penso que seria um gato. Gatos são animais independentes, incrivelmente sorrateiros e objetivos - o que corresponde com minha própria personalidade.
De que casa você seria? Corvinal! \o/ Eu acho que minha personalidade se encaixa perfeitamente aos padrões desta casa. Sei que muitos pensam que é algo que envolve apenas inteligência, porém, há também pontos como a criatividade, a perspicácia e a peculiaridade.
Meu assunto favorito em Hogwarts: Criaturas Mágicas! Eu acho isso fantástico.
Professor favorito: Profª Sprout. Eu amo lufanos, e ela é tão amável!

Quanto Harry Potter significa para você? É maravilhoso lembrar de gravetos que se transformaram em varinhas, e dos amigos que a saga me trouxe, e das estreias e lançamentos... E foi incrível lutar contra cães gigantes, e dragões, e alguém tão mau quanto Você-Sabe-Quem. Foi a melhor viagem de toda a minha vida.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Acredite

Disney Tag

"Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade."

Esta Tag foi encontrada no canal SangeLand, no YouTube. O fato de eu amar a Disney não é um segredo. Por que seria estranho gostar de algo que me ensinou a sonhar e tornar meus sonhos realidade graciosamente? E que me contou sobre como os contos de fadas não precisam girar em torno de um príncipe, e que princesas podem desafiar os próprios medos e jogar flechas pelo ar, e até salvar sua própria nação? A Disney é algo tão bonito para se gostar...

Qual é o seu filme Disney preferido? Enrolados, sempre! \o/ Eu só sei que Rapunzel é a melhor a mais engraçada princesa de todos os tempos, e eu adoro isso! Adoro como Flinn aprende a se apaixonar, e como Rapunzel é corajosa durante a prática de certos atos (evitando spoiler). No fim, eu amo coisas bonitinhas, e adoráveis, e engraçadas. E é fantástico acordar cantando algo sobre quando sua vida vai coooomeçar...

Qual foi o seu herói ou protagonista favorito e por quê? Confesso ter ficado em dúvida entre Merida (Valente) e Soluço (Como Treinar Seu Dragão) *pausa para que eu pense sobre como os dois formariam um casal perfeito*, mas penso que, como ambos foram selecionados pelo mesmo motivo crucial, não faria diferença. O que acontece é que eu valorizo tanto esta coisa sobre correr atrás do que você acredita que qualquer um que faça isso terá, automaticamente, o meu respeito (quase todos os personagens da Disney o fazem, mas estes são os meus favoritos).

Quem é seu vilão favorito e por quê? Sem nenhum pontinho de dúvida, Hades, de Hércules. Desde criança penso nele como alguém mal compreendido, e não mau, realmente (posso parecer legal, mas fiz com que meu pai decorasse todas as benditas falas do filme).

Um filme da Disney que merece mais destaque? Peter Pan: de Volta à Terra do Nunca. Conheço pouquíssimas pessoas que o assistiram, e ele é tão bonito... Ele conta sobre a filha de Wendy, que é levada por Peter à Terra Do Nunca, por engano. Ou seja: a inocência nunca morreu.

Uma cena da qual você gostaria de participar? Eu simplesmente adoraria tomar uma (ou meia) xícara de chá com o Chapeleiro e a Lebre malucos, em Alice No País Das Maravilhas. Nós poderíamos cantar e desejar um bom desaniversário às pessoas, e seria muito divertido!

Qual é sua canção favorita? Eu realmente tentei não citar o mesmo filme duas vezes, mas é necessário: Nesse Meu Mundo Só Meu, de Alice No País Das Maravilhas, novamente. Especialmente o momento em que ela diz "Quem me dera, que ele fosse A-ssim...". Ela é tão bonitinha *suspiro*.

Animação 2D ou 3D? 2D. Por mais que eu ache animações 3D muito bonitas e perfeitas. É só que o 2D é algo mais fantasioso e fofinho, e eu pertenci a esta geração.

Qual foi o seu primeiro filme da Disney? Branca De Neve e os Sete Anões. Ele era uma fita cassete, e rodou tanto que acabou derretendo em certos momentos. Perfeito!

Qual é sua frase ou citação favorita? "Não sou eu que estou confuso! Você nem sabe quem é!" Por mais que pareça ter vindo de Alice, foi dita por Pumba, em O Rei Leão. É algo como a frase dita por Gandalf "Nem todos os que vagueiam estão perdidos.". Sim, há uma semelhança, se você conseguir notar.

Algum filme da Disney te assustou quando criança? Eu tinha muito medo de Malévola, de A Branca De Neve, especialmente no momento em que ela se transformava em uma velhinha má.


sexta-feira, 8 de março de 2013

Little Black Dress

Playlist Da Semana: 08/03/13

"After everything and at the little black dress... After everything I must confess: I need you..."




Desejo, primeiramente, pedir desculpas por minha crescente ausência. Como já citei algumas vezes, estou ocupada com meu último ano na escola, e as provas, trabalhos e apresentações iniciaram recentemente. Mesmo assim, o número de visualizações do blog tem aumentado (o que me deixa imensamente feliz)! Muito obrigada por todo o tempo gasto lendo algo que tenha vindo de mim, isso é lindo!

Never Grow Up (Taylor Swift): Mais uma vez, algo que me deixa profundamente emocionada e encantada em todos os pontos. Esta canção foi dedicada a Austin (irmão mais novo de Taylor), mas trata sobre assuntos de família e saudades de casa. Eu, não somente como fã, mas como irmã e admiradora, trato esta canção como um conselho. Todos deveriam ouvi-la. Minha citação favorita é "Take pictures in your mind of your childhood room... Memorize what it sounded like when your dad gets home... Remember the footsteps, remember the words said, and all your little brother favorite songs. I just realized I have is someday gonna be gone..." ("Tire fotos em sua mente de seu quarto de infância... Memorize o som de quando seu pai chega em casa... Lembre dos passos, lembre das palavras ditas, e de todas as músicas preferidas de seu irmão menor. Eu acabei de me dar conta de que tudo o que eu tenho um dia irá embora...").

Draig Llofrudd (BrunuhVille): Eu encontrei o canal deste compositor maravilhoso há algumas semanas, no You Tube, quando buscava uma trilha sonora para a hora de escrever. Eu não sei por que a música celta ou medieval tem este efeito sobre mim, mas me faz sentir em um universo paralelo e ter pensamentos criativos. Vale à pena dar uma no canal e conferir certos vídeos, suas composições são maravilhosas, e vão do celta até o gótico. 

The Unforgiven (Metallica): Lembro de ter comentado sobre meu gosto musical estranho há algum tempo. Por que parece estranho gostar de Metal e Taylor Swift ao mesmo tempo? xD Confesso ter ouvido um pouco mais de Metal nos últimos dias, e este é simplesmente um clássico. Minha citação favorita é: "What I've felt, what I've known, never shined through in what I've shown" ("O que eu senti, o que eu soube, nada apareceu no que eu tenho mostrado.").

Nothing Left To Lose (The Pretty Reckless): Taylor Momsen é uma das cantoras (de rock) que eu mais gosto. Não por seu modo de agir (definitivamente não), mas por sua voz incrível. Por mais que as letras de suas canções e seus clipes sejam um pouco obscuros ou impróprios eu não me canso deles. Minha citação favorita é: "And everything I was, and verything that I've become, just falls into the end." ("E tudo o que eu era, e tudo em que me tornei, só leva a um final.").

Skinny Love (Birdy): Eu não conhecia Birdy até algumas semanas atrás, mas posso dizer que estou apaixonada por suas canções e videoclipes agora. É algo muito calmo, que consegue ser urgente ao mesmo tempo. Isso parece incrível para mim! Minha citação favorita é: "And I told you to be patient, and I told you to be fine, and I told you to be kind, now all your love is wasted? Then who the hell was I? Now I'm breaking at the bridges, and at the end of all you lines... Who will love you? Who will fight? Who will fall far behind?" ("Eu te disse para ser paciente, eu te disse para ficar bem, eu te disse para ser equilibrado, eu te disse para ser gentil, agora todo o seu amor foi desperdiçado? Então quem diabos eu fui? Agora estou rompendo em pontes, e no fim de todos os seus versos... Quem vai te amar? Quem vai lutar? Quem vai ficar bem aqui atrás?").

The Other Side Of The Door (Taylor Swift): Esta é uma de minhas músicas favoritas e, por mais que eu ouça, nunca pareço cansar. Ela voltou para meu iPod esta semana, e eu tenho ouvido muito. Um conflito interno colocado em uma canção parece ainda mais interessante! Minha citação favorita é: "I said 'Leave', but all I really want is you. To stand outside my window throwing pebbles screaming 'I'm in love with you', wait there in the pouring rain, come back for more. And don't you leave, cause I know all I need in on The Other Side Of The Door." ("Eu disse 'Saia', mas tudo o que eu queria na verdade era você, para ficar do lado de fora de minha janela, atirando pedrinhas e gritando 'Estou apaixonado por você', então não vá embora, porque eu sei que tudo o que eu preciso está Do Outro Lado Da Porta.").

The Heart Of Life (John Mayer): Admito estar ouvindo mais John Mayer que o normal. Admito também, que sua voz é incrível, apesar de não ir muito com sua expressão (andei ouvindo Dear John demais)... Minha citação favorita é: "Fear is a friend who is misunderstood." ("O medo é um amigo que é icompreendido.").

A Year Without Rain (Selena Gomez): Esta é a música favorita de uma de minhas melhores amigas (Lud, amo você ). Ela é linda, e eu acho a Selena uma das melhores cantoras da atualidade. Minha citação favorita é: "So let this drought come to an end, and make this desert flower again. I need you here, can't explain, but a day without you is like a year without rain..." ("Então deixe esta seca acabar, e faça este deserto florir novamente. Preciso de você aqui, não sei explicar, mas um dia sem você é como um ano sem chuva...").


quarta-feira, 6 de março de 2013

O Jogo Da Vida

Resenha: Adaptação Cinematográfica de Jogo Da Vida, de Jacques Vriens

"Aceite seus limites sem jamais desacreditar na capacidade de superação."

Lindo. Não há outra palavra que descreva Jogo Da Vida de melhor forma. Apesar de tratar sobre crianças, há significados e situações que me fizeram chorar tanto quanto em Uma Prova De Amor (que também fala sobre o câncer). A verdade é que eu procuro evitar filmes deste gênero, mas estes dois foram exceções. 

Jogo Da Vida é a adaptação cinematográfica de Achtste-Groepers Huilen, do escritor holandês Jacques Vriens. Ele conta a estória de Akkie, de 11 anos. Akkie é completamente apaixonada por futebol, e seus colegas e professores planejam um campeonato. Quando a doença é descoberta (leucemia), seus estudos e treinos precisam ser interrompidos, o que é um choque muito grande. Akkie, ao lado de seus melhores amigos, luta contra a doença e tenta voltar à sua vida normal de todo o jeito.
Meu personagem favorito é Brammetje. Ele é tão fofo que dá vontade de chorar (por mais estranho que isso possa parecer)! A professora Juf Ina (nomes holandeses parecem estranhos para mim) também é um amor, e eu achei seu relacionamento com Dr. Bigode muito bem pensado, da parte do autor.

Este foi o primeiro filme infantil em que eu consegui encontrar um triângulo amoroso: Akkie gosta muito de seu melhor amigo, que faz desenhos bonitinhos para ela, mas também passou a sentir algo por Joep, que é um garoto aparentemente mesquinho, mas se revela alguém muito sensível e especial. 
Eu também lutei contra o câncer em 2010, ou seja, tudo aconteceu ao mesmo tempo com Akkie e foi muito fácil de me identificar em certos momentos, como a descoberta ou a primeira impressão sobre o hospital e todos aqueles exames. Eu acho que Akkie sofreu um pouco mais com relação à reação de seus colegas de escola, em partes - os meus colegas foram um pouco mais receptivos sobre isto.

*spoiler*

Estou tentando entender o motivo que leva os autores a matarem as crianças com câncer a todo o momento. Eu acho que encontrar um livro ou filme onde o doente não morre é uma raridade - eu ainda estou procurando.

*fim do spoiler*

Penso que, apesar de os personagens serem praticamente crianças e o enredo parecer um pouco clichê, os adultos podem assisti-lo tranquilamente, como se fosse um Drama não-voltado para esta idade. O final, em minha opinião, poderia ter sido mudado, mas pode ser que outras pessoas não pensem assim, então tudo fica bem. Excelente. 

terça-feira, 5 de março de 2013

Em Terras Tão Distantes...

Tag: Os 5 Filmes

"Em um filme, não importa o que é realidade; o que importa, é a imaginação que poderá ser dela extraída."

Bem... Eu sei que vocês, assim como eu, gostam de filmes. Esta é mais uma das tags respondidas por Tatiana, do canal tatianagfeltrin (se eu fico o dia todo assistindo seus vídeos? oh, não...). Eu só sei que já fui a vários lugares sem sair de dentro de minha casa - ou de salas de cinema - e me sentiria encantada se pudesse proporcionar esta mesma sensação a outras pessoas. Espero que gostem

Em que filme você gostaria de morar? Seria simplesmente fantástico para mim viver no mundo de O Senhor Dos Anéis, de J. R. R. Tolkien. Suas criaturas são tão ingenuas e perfeitas, e inteligentes e incríveis! E as árvores falam e se movem! Eu só sei que passaria horas a fio contando estórias para elas. Árvores se cansam de pessoas que contam estórias, afinal...? 

Que personagem você gostaria de ser? Sam, de As Vantagens De Ser Invisível, escrito por Stephen Chbosky. Levemos em consideração as inúmeras modificações que ela teve do livro para o filme, mas ambas as suas versões são fantásticas para mim. Eu acho que o principal motivo que me leva a desejar tal coisa é a possibilidade de ser amada por alguém tão fantástico como Charlie...

Que filme poderia ser modificado  no final? Marley e Eu, de John Grogan... Por que ele precisou ser tão triste? Por que os cachorros um dia se vão? Eu só queria fazer com que Marley encontrasse coelhos saltitantes e unicórnios, e outros cachorros como ele, como em Para Sempre Ao Seu Lado (onde toda a  espera foi recompensada, e foi tudo tão bonito). Nada de cenas onde os olhos se fecham, ou que envolvam macas de clínicas veterinárias. Nada disso.

Que filme você gostaria de ter feito? Qualquer um que envolvesse Harry Potter estaria ótimo para mim. Eu sei que, no fundo, participei de todos eles de alguma forma - mesmo que não tenha sido diretamente - mas seria fantástico passar por Hogwarts e escrever em pergaminhos, e ter minha própria varinha, assim como meu próprio patrono... *suspiro*

Qual é o melhor título de filme? Laranja Mecânica (originalmente Clockwork Orange, que seria algo como Laranja Com Engrenagens De Relógio). Isso porque eu adoro coisas que significam mais do que aparentam significar. Vocês já notaram que as engrenagens de um relógio podem ser controladas facilmente, ou que Orange lembra a palavra Orang? Orang-utan, talvez? Orangotangos são macacos treinados ou controlados facilmente (pensem em portas se fechando lentamente enquanto eu os observo malignamente)... 

domingo, 3 de março de 2013

A Melhor Forma De Rezar

Resenha: A Cabana, de William P. Young 

"Jamais desconsidere a maravilha de suas lágrimas. Elas podem ser águas curativas e uma fonte de alegria. Algumas vezes, são as melhores palavras que o coração pode falar."

Este é um dos livros curtos que mais levei tempo para ler. Não porque era ruim ou cansativo, tampouco, mas porque tudo nele leva a algum devaneio, ou a alguma reflexão profunda. Meus diálogos com Deus foram significativamente melhorados, assim como minha forma de pensar sobre ele.

Durante uma viagem, a filha de Mack, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de algumas horas, a polícia é enviada ao local, e evidências de que a menina foi sequestrada por um possível serial killer são comprovadas em uma cabana abandonada. Mack, quatro anos depois da tragédia, recebe um bilhete. Um bilhete escrito por Deus, convidando-o a voltar à cabana onde tudo aconteceu. Mesmo desconfiado, Mack vai ao local durante uma tarde muito fria, e o que descobre muda sua vida para sempre.
A Cabana cria uma discussão muito interessante: Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?

Pessoalmente, creio em Deus irremediavelmente, e sei que, mesmo que algo imensamente ruim aconteça, isto se deve a alguma razão. Já Mack, perdeu sua crença com o tempo, pensando que o Senhor o havia abandonado ou o estava castigando. 

O que Mack encontra na cabana, é um Deus completamente diferente do que costumamos imaginar: uma mulher negra e grande. Jesus também vai além do imaginável: um carpinteiro usando calças jeans surradas. E por último, mas não menos importante, o Espírito Santo: uma jardineira oriental muito bonita, que se parece com algo como fumaça.
Cada um dos personagens ensina algo a Mack com diálogos longos e profundos sobre sentimentos e dor. 

O livro não conta exatamente uma estória. É claro que existe um enredo, e algo por onde a estória girará em torno, mas os diálogos são gigantescamente mais importantes e abordados com mais frequência no decorrer do livro. 
A Cabana ensina sobre fé, amor e perdão, e eu só sei que cada uma destas belíssimas lições obteve um efeito muito positivo sobre minha maneira de pensar e enxergar todas as coisas.
Penso que todos que creem (e até os que não creem plenamente) em Deus, deveriam lê-lo. Eu nunca vi uma estória que se aproximasse Dele de tal forma, e você provavelmente sentirá o mesmo. 

Destaque para o fim do livro: um dos mais lindos que eu já vi (sou contra spoilers, portanto, nada de informações exageradas sobre isto). 



sábado, 2 de março de 2013

This Night Is Flawless

Playlist Da Semana: 01/03/13

"Please, don't be in love with someone else, please, don't have somebody waiting on you..."



Eu acho que uma das maiores surpresas de toda a minha vida foi o momento em que vi minha Playlist com 23 visualizações: alguém gostou das mesmas músicas que eu! Yay! 

Enchanted (Taylor Swift): Houve um tempo em que eu a ouvia a todo o momento, todos os dias. Isso porque sua letra é uma das mais lindas que eu já vi. Minha citação favorita é: "This night is sparkling, don't you let it go. I'm wonderstruck, blushing all the way home. I'll spend forever wondering if you knew. This night is flawless, don't you let it go. I'm wonderstruck, dancing around all alone. I'll spend forever wondering if you knew, I was Enchanted to meet you..." ("Esta noite está brilhante, não deixe-a ir. Estou maravilhada, corando todo o caminho até em casa. Eu passarei a eternidade me perguntando se você sabia. Esta noite está brilhante, não deixe-a ir. Estou maravilhada, dançando e girando sozinha. Eu passarei a eternidade me perguntando se você sabia, que eu estava encantada em conhecê-lo...").

Superman (Taylor Swift): Esta é a razão que me leva a dançar sozinha pelo quarto, sem motivo algum. Confesso não ter gostado mundo dela quando a ouvi pela primeira vez, mas é tão fofo! Minha citação favorita é: "I watch the Superman fly away. Come back, I'll be with you someday. I'll be right here on the ground when you come back down." ("Eu vejo o Super Homem voar para longe. Volte, eu estarei com você um dia. Eu estarei bem aqui quando você voltar para o chão."). 

King And Lionheart (Of Monsters And Men): Confesso que passo parte de meu tempo assistindo vídeos shipps de Romione, e esta é a canção perfeita que encontrei em um deles. Minha citação favorita é: "And as the world comes to an end, I'll be there to hold your hand, 'cause you're my king and I'm your lion-heart." ("E como o mundo chegou ao fim, eu estarei aqui para segurar sua mão, pois você é meu rei, e eu sou seu coração de leão").

Love Hurts (Nazareth): Esta vem de minha antiga educação musical. Nunca havia prestado tanta atenção na letra, apesar de cantá-la a todo o momento. Minha citação favorita é: "Some fools think of hapiness, blissfulness, togetherness; some fools fool themselves, I guess. They're not fooling me, I know it isn't true. Love is just a lie made to make you blue." ("Alguns tolos pensam em felicidade, suprema alegria, união. Alguns tolos enganam a si mesmos, eu acho. Eles não estão enganando a mim, eu sei que isso não é verdade. O amor é apenas uma mentira para fazê-lo triste.").

She Likes Rock And Roll (AC DC): Quase posso ver pessoas como "Oh, ela ouve rock"... Esta canção me faz ter devaneios. Minha citação favorita é: "I gotta dance all night long, and rock into the room. She likes sugar, and I like honey too. We gonna rock it, ain't gonna mess around you." ("Eu preciso dançar a noite toda, e entrar com tudo no quarto. Ela gosta de açúcar, e eu gosto de mel também. Nós vamos detonar, e não vamos fazer mal a você.").

Turning Page (Sleeping At Last): Eu costumo prestar mais atenção nas trilhas sonoras do que nos próprios filmes. Vocês conseguem imaginar todos ao meu redor chorando com o casamento de Edward e Bella, enquanto eu só me esforçava para decorar a letra da música de fundo? Então... Minha citação favorita é: "I've waited a hundred years, bud I'd wait a million more for you. Nothing prepared me for the privilege of being yours would do." ("Eu esperei centenas de anos, mas eu esperaria um milhão a mais por você. Nada me preparou para o privilégio de ser seu.").

A Face To Call Home (John Mayer): Há boatos de que esta música é dedicada à Taylor. O fato é que a voz de John é única, e eu a amo tanto... Minha citação favorita é: "You know, my paper heart... The one I filled with pencil marks. I think I might have gone and inked you in. Little by little, inch by inch. We built a yard with a garden in the middle of it. It ain't much, but it's a start." ("Você sabe, meu coração de papel... Aquele que eu marquei com lápis. Eu acho que posso ter te desenhado nele. Pouco a pouco, centímetro por centímetro. Não é muito, mas é um começo.").

Home (Edward Sharpe & The Magnetic Zeros): Canções que me lembram pessoas não costumam ser as que mais costumo ver, mas esta é tão bonita que... Minha citação favorita: "We laugh until we think we'll die. Barefoot on a summer night. Nothing new is sweeter than with you." ("Nós rimos até acharmos que fossemos morrer. Pés descalços em uma noite de verão. Nada novo é mais doce que você.").