terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Retrospectiva 2013

2013: Os Melhores do Ano!

Clique no título para ler uma resenha.

Livros:

Jogos Vorazes, de Suzanne Colins
Coraline, de Neil Gaiman
As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky
A Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin
O Pequeno Príncipe, de Antoine De Saint-Exupéry
O Jardim Secreto, de Frances Hodgson Burnett
Em Chamas, de Suzanne Colins
O Sr. Pip, de Lloyd Jones
A Menina que Roubava Livros, de Markus Zusak
Peter Pan e Wendy, de J. M. Barrie
A Bússola de Ouro, de Philip Pullman
O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder
Através do Espelho, de Jostein Gaarder
O Mágico de Oz, de L. Frank Baum
A Marca de Uma Lágrima, de Pedro Bandeira

Filmes:

Frankenweenie, de Tim Burton
As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky
A Invenção de Hugo Cabret, de Martin Scorsese
Agora e Para Sempre, de Ol Parker
Oz: Mágico e Poderoso, de Sam Raimi
Em Chamas, de Francis Lawrence
O Contador de Histórias, de Luiz Villaça

Séries:

Skins UK, 1ª e 2ª Temporadas

sábado, 28 de dezembro de 2013

Então Eu Contei a Ela...

Resenha: O Contador de Histórias, de Luiz Villaça

"Então eu fiz a única coisa que podia fazer: chorei. Mas com o tempo, descobri que nem chorar eu podia."

Estava quase aborrecida por este ano chegar ao fim sem nenhum novo filme favorito para adicionar à minha lista, porém, SURPRESA! Encontrei este! E ele já estava em meu computador há dias, imaginem, esperando para ser assistido. 
Minhas primeiras experiências com filmes brasileiros nunca foram muito legais, e talvez por isso eu os tenha desviado por tanto tempo. Quanta bobagem, não é? As pessoas nunca são quem achamos que elas são na superfície, então por que os filmes seriam? Prometi procurar por mais destes no ano que está por vir.

O Contador de Histórias é baseado em fatos reais, e narra a trajetória Roberto Carlos Ramos (um dos dez melhores contadores de histórias do mundo!). A época retratada são os anos 70, e tudo ocorre em Belo Horizonte, onde Roberto vivia com sua mãe e nove irmãos. A vida da família começou, porém, a declinar, e a mãe viu-se obrigada a colocar Roberto numa instituição chamada FEBEM, que prometia, por meio de comerciais de televisão, tornar as crianças grandes doutores. Lá, no fim das contas, as coisas não eram tão agradáveis, e o menino usou a criatividade para atingir objetivos particulares.
Com o tempo, Roberto cresceu, e com ele a curiosidade sobre o mundo lá fora. Com outras crianças, ele foge e é capturado diversas vezes. O que ele encontra lá fora não é muito bom, mas é preferível (em sua mente) aos castigos morais e físicos sofridos. Roberto era classificado como um adolescente irrecuperável, mas sua vida muda quando Margherit surje. A pedagoga francesa desperta no garoto coisas que ainda não haviam sido descobertas, e mostra a ele algo sobre o qual a existência ainda era duvidosa: o amor fraternal.

Bem no início do filme, achei que tudo fosse uma tristeza sem fim. Não consigo, ainda, pensar que tal coisa é baseada em fatos reais, e quando penso que a realidade ainda pode ter sido pior sinto um enjoo gigantesco, que seria capaz de me fazer vomitar. Graças a Deus as coisas para Roberto melhoraram, mas e todas as outras crianças na rua?... Isso é horrível de se pensar, mas, ao mesmo tempo, nos retira do torpor do alienamento. Nos move para algo.
Minha personagem favorita é Margherit. Oh, se todas as pessoas fossem como Margherit! O mundo seria algo encantado. Deveríamos, nós mesmos, sermos iguais à Margherit. Ajudar as pessoas, uma de cada vez (e ter mais paciência com elas).

Recomendo este filme muito, e a todos! É tão bonito quando esses pontos de esperança surgem em lugares improváveis, e sei que todas as pessoas no mundo devem gostar disso também, inclusive você, se estiver lendo isso. Então, se quiser conversar depois de ver, lembre-se de que estarei aqui, logo a baixo! Até logo.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal!

Resenha: Um Conto de Natal, de Charles Dickens

"Scrooge era bastante inteligente para compreender que nada de bom se passa em nosso planeta que não comece por provocar a hilaridade de certas pessoas."

Uau! Vocês estão conseguindo acreditar e processar a ideia de que já é natal? Alguém, como eu, está cogitando a ideia de construir uma máquina do tempo e voltar para o passado só para viver tudo de novo? Encontrei este livro em um de meus blogs favoritos, e me surpreendi com o fato de que desconhecia a origem da estória que inspirou tantos filmes e desenhos animados.

Aposto que você ainda não está reconhecendo este título, mas Um Conto de Natal conta sobre um velho rabugento chamado Scrooge, que glorifica o trabalho e fica tão obcecado por dinheiro que não gasta o que tem, e está sempre em busca de receber mais. Na noite da véspera de natal, porém, Scrooge recebe a visita um tanto quanto inusitada do sócio falecido há sete anos, que por sua vez anuncia a chegada de três outros espíritos, respectivamente: o espírito do natal passado, o espírito do natal presente e o espírito do natal futuro. Durante esta trajetória o personagem principal vivencia diferentes momentos da própria vida e até mesmo da vida alheia, surpreendendo a si mesmo e recuperando o real sentido do espírito natalino.

No início, senti um ódio descomunal por Scrooge! Não engulo em momento algum pessoas que são assim com outras, e que, ao invés de aproveitarem o pouco que temos de amor entre todos os semelhantes na terra, se preocupam com o tempo que passamos guerreando, odiando, gritando, ignorando completamente o pouco de paz que ainda nos resta. 
Mas então, ocorreu uma das coisas que eu mais amo e aprecio nos livros: A MUDANÇA COMPLETA DO PERSONAGEM! (Desculpem por usar letras maiúsculas, mas a intenção era realmente gritar, de tanta felicidade!). Scrooge se transforma e nós também, junto com ele.

Sobre as adaptações feitas sobre o conto, são tantas que nem pude lembrar. As únicas mais nítidas para mim são um filme da Barbie e uma curta do pato Donald. A adaptação oficial, por assim dizer, chama-se Os Fantasmas de Scrooge: uma animação incrível que conta com a participação de Jim Carrey. 
Inclusive, o filme vai ser exibido na TV aberta na noite da véspera de natal! 

É meu primeiro natal por aqui, então eu só gostaria de dizer que eu quero que todos vocês tenham um natal mágico, e desejo que cada um ganhe muitos e muitos livros de presente! FELIZ NATAL! ♥

domingo, 22 de dezembro de 2013

Defina o Amor

Parceria: Defina o Amor

Na última semana conheci um novo amigo muito especial! Ele se chama Lucas, e me disse coisas que ninguém nunca havia dito. Lucas tem um blog, e resolvemos ser parceiros agora! Estou muito feliz por ter um segundo parceiro.

O (lindo) blog do Lucas se chama Defina o Amor. Estou, até agora, apaixonada por seu layout. Os textos falam sobre o amor e seus inúmeros significados, e como são lindos e sensíveis para mim, aposto que serão para você também. 

Estou aberta a novas parcerias! Visite a aba 'contato' para mais informações. Sempre estarei disposta a conversar!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

E o Que é Bom em Breve Será Belo

Resenha: Extraordinário, de R. J. Palacio

"Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo."

Extraordinário é um dos livros que mais se destacaram nos últimos meses deste ano, e estou muito feliz que finalmente consegui lê-lo, e que o achei tão bonito!

Extraordinário é mais um destes livros que só contam como as coisas acontecem o tempo todo e mostra a evolução dos personagens ao decorrer das páginas - a maioria de minhas coisas favoritas (filmes, livros e séries) seguem este padrão, o que é maravilhoso, porque eu tinha uma grande tendência a gostar desta obra desde o início! 
August (ou Auggie) é nosso personagem principal. Ele possui um tipo raro de má formação nos ossos do crânio e da face, o que o faz parecer um pouco diferente quando próximo às outras crianças. Auggie sempre estudou em casa, mas foi encorajado pelos pais a entrar em uma escola de verdade, com colegas de verdade e professores de verdade. Nesta nova escola, o garoto presencia todo o tipo de evento, sente coisas que ainda não havia sentido e faz amigos que nunca havia conhecido.

Uma das minhas coisas preferidas no livro é, além dos preceitos do professor de Inglês, o fato de que cada personagem possui um espaço para narrar seu ponto de vista. August, Via, Miranda, Jack, Summer... Quase todos eles. 
Destes personagens, o meu favorito foi a Summer (amiga de Auggie). Primeiro porque o nome Summer me trás lembranças de uma mulher forte, destemida e independente, e segundo porque ela parece muito diferente de todas as outras crianças: mais criativa, esperta e todas estas coisas. Via (irmã de August) também possui um ponto de vista interessante, e gostei bastante dela e da posição por ela ocupada.
Não posso esquecer de citar Julian... Julian me lembrou vários colegas do ensino fundamental. Será que todas as crianças precisam passar por essas coisas? Sofrer na mão de riquinhos que não tem nada a mais para fazer, a não ser ostentar seus objetos de valor, porque não tem nenhum tracinho de bondade e inocência? Isso me enoja. 

O livro mostra, principalmente, a evolução de Auggie. Eu achei que isso foi tão lindo, porque ele não se tornou o alguém ruim que poderia ter se tornado. Gostei muito de acompanhá-lo nisso, e foi uma viagem de volta ao ensino fundamental, quando nossos maiores problemas eram os Julians (e, no meu caso, o Lorde Voldemort!)... Apesar do sucesso, porém, não achei Extraordinário extraordinário, se é que me entendem... Foi como com A Culpa é das Estrelas, sabem como é? Quando suas expectativas estão muito altas?... 
Apesar disso, recomendo-o sim! Só recomendo, junto com o livro, que não esperem tanto assim, para não acabarem decepcionados, certo? Contem-me o que acharam quando terminarem! Até mais ver!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Senhorita Ilusão

Resenha: A Marca de uma Lágrima, de Pedro Bandeira

"Tanto se perde no caminho do coração ao cérebro, do cérebro à boca, da boca à mão e da mão para o papel..."

Não é maravilhoso como todos os meus últimos posts falam de minhas coisas favoritas? E este também fala de uma nova coisa favorita! Um novo livro favorito! 

A Marca de uma Lágrima conta a estória de Isabel, que apaixonou-se pelo primo Cristiano desde a primeira vez em que o viu. O que ocorre, porém, é que Cristiano gosta de sua melhor amiga, Rosana. Com o coração nas mãos, Isabel passa a escrever cartas com poemas para que Rosana entregue ao seu amado, como se as mesmas não fossem de sua autoria, mas testemunhassem o amor entre a rival e o primo. Cada vez mais Isabel afunda na dor daquele amor não correspondido, lutando contra a dor, um crime misterioso e seu pior inimigo: ela mesma.
Isabel é uma personagem extremamente bem construída. Digo isso porque não foram necessárias descrições que dissessem que ela era inteligente, ou que ela gostava de escrever, ou que ela precisava de ajuda com relação aos seus próprios sentimentos. Isso é algo que pude encontrar sozinha, através dos poemas e dos pensamentos, que é, em minha opinião, a coisa mais maravilhosa que pode ocorrer num livro.

Assim como Isabel, também sofro com este Inimigo que nos observa do outro lado do espelho. Ele diz coisas tão ruins, e o pior nisso é que nós duas acreditamos firmemente que tudo é verdade. Felizmente, temos nossos Fernandos, que nos fazer acreditar por um minuto que somos alguém importante. Há, também (e isso não é mais feliz, é triste) nossos Cristianos que, de certa forma, tornam-se inimigos poderosos.
É tão bom e estranho se identificar tanto com algo que foi criado por alguém que você não conhece pessoalmente...

O livro aborda de uma maneira leve e pesada, dolorosa e doce, triste e feliz, o amor. O amar alguém tão fortemente. Trata de insegurança, medo, perda e poemas. E os poemas... Ah, os poemas... 
Espero que vocês o leiam e encontrem nele tanto quanto eu encontrei de mim mesma. Só lembrem-se: Sempre quero conversar!