sábado, 16 de fevereiro de 2013

Olhos Grandes

Top 5: Favoritos De Tim Burton

"Um anão sobre os ombros de um gigante é capaz de ver ainda mais longe que o próprio gigante."

Existe alguém na face da terra, afinal, que não goste de Tim Burton? Tim é um dos diretores mais criativos e distinguíveis de todo o universo. Você vê a coloração azulada, os olhos gigantescos e maquiagens exageradas, vê o stop motion e o humor negro, pensando "Isto vêm de Tim Burton.". Tim dirigiu diversos filmes que tornaram-se meus favoritos, pois os gêneros abordados por ele, em si, chamam minha atenção (é claro que que eles não são os únicos fatores que me convidam a assistir algo, mas qualquer coisa diferente parece muito aconchegante para mim).
Além da coloração, os olhos gigantes e o humor negro, outra característica marcante nos filmes de Burton são seus atores; principalmente Johnny Depp e Helena Bonham Carter (também sua esposa), que aparecem em quase todas as obras divulgadas.

Sweeney Todd, o Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet: Eu não esperava que Sweeney fosse realmente demoníaco; o que eu pensei, no início do filme, foi que este titulo era algo retórico, mas não... Apesar de minha quase-decepção, a trilha sonora (como sempre, nos filmes de Tim), foi algo que me fez ficar "Oh, isto parece ser muitíssimo legal!"
Sweeney Todd já chamou-se Benjamin Barker. Ele passou a usar esta alcunha ao retornar a Londres, depois de 15 anos. Há este juiz rico, chamado Turpin, que enviou-o à Austrália sob falsas acusações, somente para tirar-lhe a mulher, Lucy, juntamente com sua filha (na época, ainda um bebê). Ao retornar a seu posto de "barbeiro", Sweeney (ou Benjamin), passa a trabalhar acima de uma loja de tortas, onde pretende, literalmente, cortar o pescoço de Turpin, e assim, vingar-se.
O final do filme não poderia ter sido mais trágico. Eu me senti mal por aquilo a noite toda, e os pensamentos de "Oras, era apenas um musical, a estória não tem importância..." continuam em minha mente, pois aquele desfecho não foi algo que eu realmente aprovei (o filme é maravilhoso, se você não for tão sensível)...

A Fantástica Fábrica de Chocolates: Novamente, piadinhas negras estão presentes. Eu adoro humor negro, apesar de isso parecer um pouco assustador. As canções criadas pelos Lumpa Lumpas são as minhas partes favoritas no filme todo. Elas são geniais e engraçadinhas, como os próprios Lumpa Lumpas, afinal...
Willy Wonka é o solitário proprietário de uma fábrica de chocolates, e, para encontrar um herdeiro, decide espalhar cinco cartões dourados, encontrados por crianças completamente diferentes, de formas bastante distintas. Charlie, um garoto humilde, é um dos sortudos, e faz Wonka relembrar sua infância, o que leva a uma série de consequências. 
Charlie é um personagem maravilhoso, mas Veruca Salt, realmente, mereceu minha atenção xD. Eu acho que também seria eliminada durante a visita aos esquilos bonitinhos...

A Noiva Cadáver: Já fui comparada, em questões de aparência, a Victoria Everglot... Isso não é verdade, apesar de eu achar que Victoria se parece bastante com outra pessoa, que dizem ser parecida comigo... 
Victor e Victoria são jovem desconhecidos, que se casarão em breve. As famílias do casal pretendem adquirir algo com o casamento, já que os pais de Victor são bastante ricos, mas desprovidos de classe, e os de Victoria possuem muito requinte, mas estão falidos. Victor é expulso da igreja pelo padre ao estragar tudo durante a citação do votos e, sozinho na floresta, é capturado por Emily, uma noiva que já foi morta há anos. Emily acredita que Victor quer casar-se com ela e se recusa a mandá-lo de volta ao mundo superior, mesmo com uma barreira complicada entre os dois ("até que a morte os separe... e a morte já os separou").
Emily é minha personagem favorita. Seu passado é muito triste e obscuro, já que a garota abandonou a casa dos pais e pretendia casar-se com um suposto Lorde, que a matou, na floresta sombria, no dia de sua fuga.
O fim deste filme é o meu favorito entre todos os citados. Ele não poderia ter terminado de uma forma melhor, em minha opinião.

Alice No País Das Maravilhas: Não é um segredo, eu amo Alice No País Das Maravilhas em todas as suas versões, desde sempre. Eu achei que o que Tim fez com sua versão infantil, para transformá-la em algo adulto, mas ainda assim inocente, foi um trabalho perfeito.
Esta estória ocorre 13 anos depois da original, ou seja, Alice tem 19 anos. Quando descobre, durante uma festa da nobreza, que está prestes a ser pedida em casamento por um detestável Lorde londrino. Alice, despreparada, foge da festa, seguindo um coelho branco. Ela cai em uma toca gigantesca, repleta de objetos Burtonianos (como eu os chamo), e vai parar no País Das Maravilhas, ou, originalmente, Wonderland. Lá, é recebida de forma simpática pelo coelho branco, o dodô, a dormidongo e diversos personagens presentes na primeira versão cinematográfica do classico Alice No País Das Maravilhas. Alice, que inicialmente não lembra de nada, passa por momentos que a trazem diversos flashbacks e precisa provar a todos os outros que é a verdadeira Alice, embarcando numa aventura em busca da espada de Vorpal, que é a única que pode matar Jaguardarte.
O fim deste filme também foi algo que me deixou imensamente satisfeita. Não há um futuro melhor que este para Alice. O trabalho de Tim, criando pais e uma vida fora de Wonderland para a personagem principal também foi incrível, já que nada disso é citado nos filmes, ou no livro. (Alice continua sendo minha personagem favorita).

Sombras Da Noite: É engraçado como o enredo parece trágico, mas este foi um filme que me fez rir como uma descontrolada quase o tempo todo, principalmente por causa da linguagem usada pelo vampiro Barnabás.
Barnabás Collins é um homem bem sucedido, que conquista e parte o coração de pedra de Angelique, sem saber que a mesma é uma bruxa. Ao descobrir que Barnabás se casará em breve, Angelique faz com que sua mulher se lance por sobre um penhasco, e condena Barnabás a viver como um vampiro, para que precise lidar com a dor eternamente. Após ficar aprisionado em uma tumba por dois séculos, Barnabás Collins é libertando e dá de cara com um mundo que está muitíssimo diferente. Ao retornar à sua antiga mansão, encontra seus descendentes distantes, e sente-se atraído por Victoria Winters, tutora de David.
Meus pais também gostaram do filme, então, de acordo com meus cálculos, ele é ótimo para todas as idades (a partir de 14).

Eu ainda quero muito assistir Frankenweenie, que conta a emocionante estória de Victor (sim, o mesmo Victor de A Noiva Cadáver) e seu cão, Sparky. Prometo escrever algo sobre ele assim que assistir. 


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