quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A Magia Presente Nas Palavras

Resenha: Magia Além Das Palavras, a História de J. K. Rowling

"Nunca se envergonhe, sempre existirão aqueles que serão contra você, mas eles não merecem a mínima atenção."

Não sou uma Potterhead, mas sou, a partir de agora, uma adoradora eterna de J. K. Rowling. Quantas coisas que parecem impossíveis podem ser feitas, quando se ama? Eu só sei que isso me deu uma força extraordinária para seguir meus sonhos, apesar das dificuldades.

Magia Além das Palavras, ou, originalmente, Magic Beyond Words, é uma biografia não autorizada de Joanne Rowling, que escreveu uma das séries mais populares (popular porque Jo é realmente talentosa, e não por pura curiosidade das pessoas, que é o que tem acontecido com certas séries/trilogias, nos últimos anos) de todo o planeta. 
Harry Potter foi algo que tornou minha infância mágica. Eu só sei que a geração sem-Harry nunca empunhará varinhas-graveto, e nem tentará criar poções com florzinhas e grama. 

Jo queria, desde sempre, ser uma escritora. O que Magia Além das Palavras mostra, são as dificuldades que ela encontrou para chegar onde está agora. Um pai que não a apoiava totalmente, uma mãe doente, um marido agressivo e uma filha num momento pouco favorável. Joanne precisou de ajuda para sobreviver por um tempo, até conseguir, finalmente, publicar Harry Potter e a Pedra Filosofal.
O que mais me chamou a atenção, foi que Jo não possuía uma máquina de escrever, então, o primeiro livro foi (quase) totalmente escrito à mão. 

As editoras não tinham muita esperança com relação a Harry Potter e a Pedra Filosofal, já que este era um livro infantil, mas o que houve foi que os pais começaram a tirar o livro da estante dos filhos para lê-lo também, e outras editoras o procuraram. Grandes editoras. Tudo isso, no período de três anos.
Não parece grandioso para alguém que não tinha dinheiro para comer?

Depois que o filme terminou, eu só fiquei pensando sobre como as coisas podem mudar para melhor rapidamente com uma pitada de amor. Sobre como devemos persistir com relação a nossos sonhos e como isto poderá tornar a vida de milhões de pessoas melhor e mais bonita. Eu sei que existe alguém que não gosta de Harry Potter, mas é impossível não observar Jo com bons olhos depois disto.
Então, como sempre: acreditem em seus sonhos

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Preferências

Tag: Isto ou Aquilo?

"Aceite o conselho dos outros, mas nunca desista de sua própria opinião."

Esta é outra tag idealizada por um canal americano e traduzida pela Tatiana (do canal tatianagfeltrin). Eu costumo preferir o contrário das outras pessoas, mas espero compartilhar opiniões com meus leitores por aqui.

O que eu prefiro entre...

Audio Books ou Livros: Livros, sem pensar duas vezes. Os Audio Books são bem legais dependendo de sua narração, embora eu prefira ouvi-los enquanto leio. Audio Books nunca darão a emoção de olhos correndo muito rápido pelas páginas ou do cheiro de papel novinho, e como eu sou uma pessoa que sente uma enorme necessidade de tocar as coisas para entendê-las melhor, livros.

Capa Dura ou Mole: Capa dura. Os livros de capa dura ficam tão mais bonitinhos na estante, e tão mais confortáveis nas mãos... Eu compraria todos os meus livros em versões de capa dura, se pudesse.

Ficção ou Não-Ficção: Ficção, obviamente. Eu não entendo como algumas pessoas podem ser tão ranzinzas e rabugentas sobre isto! O que você pretende, ao ler um livro? Adquirir conhecimento? Qual é o problema de acrescentar alguns unicórnios e fadinhas em meio a suas lições? Ficção, sempre!

Fantasia ou Vida Real: Fantasia. Eu prefiro coisas muito legais e bonitinhas, e com coelhos voadores ou coisas assim. A vida real parece muito chata para mim...

Harry Potter ou Twilight: Harry Potter. Eu costumo me recusar a responder perguntas como estas (por que diabos as pessoas envolvem Crepúsculo em assuntos sobre Harry Potter e Harry Potter em assuntos sobre Crepúsculo?). Harry Potter foi algo que cresceu comigo.

Comprar ou Pegar Emprestado: Comprar. Eu não gosto de livros vindos de outras pessoas ou de bibliotecas. Talvez porque dobras e páginas sujas por dedinhos melecados me irritam mais do que qualquer outra coisa.

Livro Único ou Série: Série. Apesar de ter lido vários livros únicos que me agradaram muitíssimo, penso que séries me fazem sentir mais familiarizada com os personagens, e tudo isso. Sempre há uma sensação de vazio quando elas terminam.

Livraria Física ou Online: Física. Como já citei anteriormente, sinto uma gigantesca necessidade de tocar os livros para sentir que que os conheço melhor. Em livrarias online, isto é impossível, e já tive experiências bem desagradáveis ao descobrir que haviam 20 páginas faltando em um dos livros que chegaram pelo correio, ou que um de seus cantos estava esmagado de forma grotesca.

Livro Longo ou Curto: Geralmente, longo. Mas é algo que varia muito, dependendo da estória. Há livros curtos que me fizeram sentir muito apegada aos personagens, e que me emocionaram, e me fizeram ficar satisfeita, mas não é o que acontece sempre. Os livros longos me ajudam a compreender melhor cada um de seus personagens, o que é um dos critérios que mais prezo em uma estória.

Drama ou Ação: Drama. Confesso ficar irritada com certos dramas, exatamente por causa da melancolia que os cerca, mas meu cérebro deve ter um bloqueio para cenas de ação, e eu nunca leio como deveria.

Ler No Seu Canto ou Tomando Sol: No meu canto. É claro que certos livros me fazem sentir vontade de ir a uma praça, ou deitar-me na grama, mas minha cama continua sendo o lugar mais apropriado e aconchegante para realizar tal atividade, em minha mente.

Chocolate Quente, Café ou Chá: Chocolate quente. É meu favorito no momento, mas isso muda constantemente e costuma passar de chocolate para chá, e de chá para chocolate, menos café. Não sou muito fã de café.

Ler Resenha ou Decidir Por Si: Decidir por mim mesma. Resenhas são legais: depois da leitura. Até porque minhas opiniões são geralmente diferentes das dos demais, e eu detestaria desistir de um livro que poderia ter se tornado meu favorito por uma resenha.


domingo, 24 de fevereiro de 2013

O Amor Que Nós Achamos Que Merecemos

Top 5: Casais Da Ficção

"Eu sei que você tentou... Estou dizendo para tentar de novo."

Eu procuro encontrar pontinhos de amor em toda a estória que leio, e em todo o filme que vejo. Algumas vezes (não muito raramente, eu admito) certos casais chamam a minha atenção, e só o que eu faço é pensar em como é triste que nenhum deles realmente exista para o resto do mundo - para mim, eles existem sim. Espero encontrar pessoas que gostem tanto assim de casais por aqui, ou que, talvez, se eu tiver muita sorte, shippem os mesmos casais que eu.

Rony ♥ Hermione (Harry Potter): Muitas pessoas não gostam de Romione - o que é, em minha humilde opinião, um pecado! Os dois deveriam ter ficado juntos antes, já que (quase) dois filmes não rendem muitos gifs/imagens para shippers como eu... Estava claro para os olhos atentos, desde Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, que Ron e Mione formariam um casal. Sofri decepções que envolveram Romione (~pessoal~), mas continuo pensando que os dois formam o casal mais bonito do mundo. Aposto que Rony não consegue chegar ao final de nenhuma das estórias que conta a seus filhos - ele dorme. 

Capitão Jack Sparrow ♥ Elizabeth Swann (Piratas Do Caribe): Oh, Sparrabeth *suspiro*... Quanto tempo eu passei vendo vídeos shippers dos dois... Capitão Jack é o pirata mais legal/louco/incrível de todo o universo, e Lizzie tem toda esta estória de nobreza, e leis, e papais que morreram, e tudo isso parece muito perigoso para mim. Amor + perigo = eu shipper!

Charlie ♥ Sam (As Vantagens De Ser Invisível): Eu penso que Charlie é um dos personagens mais bonitinhos e amáveis da história da literatura, e é óbvio que ele merece algo tão bom quanto Sam. Ela deveria tê-lo dado uma chance desde o início, mas o fato é que os dois ficaram juntos, e é isso o que importa. Fico muitíssimo curiosa sobre os dois. Eles se casaram? Ficaram juntos por muito tempo? Isto deveria ter ganhado uma continuação.

Flynn Rider ♥ Rapunzel (Enrolados): É meio como Sparrabeth. Eu gosto muito do amor quando ele possui certas barreiras (prometo ficar longe de meninos maus, eu só acho isso muito interessante). Rapunzel é muito ingenua com relação ao amor, e há um momento crítico, próximo ao fim do filme, que me fez chorar como um bebê. É claro que Flynn não faria isso. Então, como algumas pessoas dizem, mudar para o melhor é fácil quando se ama - e foi o que Flynn fez. Por isso, eu acho que ambos merecem o amor vindo do outro. 

Jess ♥ Leslie (Ponte Para Terabítia): Meninos precisam de meninas que os façam sonhar. A imaginação não é algo que deve ser privado apenas para garotas, e isso, infelizmente, tem acontecido nos últimos tempos. Leslie fez com que Jess se tornasse o garoto perfeito (não apenas para ela, mas para toda a população feminina do planeta), e isso faz com que os dois se tornem um casal perfeito. 


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Eu Posso Concertar Isso

Resenha: Frankenweenie, de Tim Burton

"Quem amamos nunca nos deixa de verdade. Eles apenas passam a habitar um lugar especial em nosso coração."

Há um post por aqui, sobre o quão incríveis são as produções de Tim Burton. Frankenweenie passou a ocupar o primeiro lugar em minha lista de filmes favoritos. Meu cachorrinho, Mancha, que estava há sete anos comigo, faleceu em outubro de 2010. Eu acho que tudo isso, sobre a morte de animais de estimação, acaba mudando o olhar de certas pessoas durante filmes como estes. Só o que passou por minha cabeça enquanto assistia Frankenweenie foi "Como eu sinto a falta dele...". E é claro que eu dei um choradinha, pois filmes infantis tem este efeito sobre mim. 

Frankenweenie conta a estória de Victor e seu cão, Sparky, que é atropelado durante um jogo de beisebol. Victor é um cientista, e, durante uma de suas aulas de ciências na escola, planeja trazer Sparky de volta à vida por meio da eletricidade. 
Se você já assistiu A Noiva Cadáver, também de Tim Burton, conseguirá identificar certos personagens. Eu tive dúvidas com relação ao período onde o enredo se passa em cada um dos filmes, mas me ocorreu que podem ter sido usados apenas os mesmos personagens. 
Meus personagens favoritos são Sparky (por sua incrível semelhança com meu cachorrinho de agora, que se chama Lizo - com Z - e sua personalidade adorável), e a mãe de Victor, por sua paixão pela leitura (aspirar a casa enquanto se lê: quem nunca? xD). 

Torço muito para que seja lançada uma segunda parte para o filme. E, quanto às suas cores, será que não há nada colorido porque realmente não havia nada de feliz? Eu só sei que o fim de Sparky pode ter sido macabro, já que, em A Noiva Cadáver, ele se torna um monte de ossinhos vivos. Mas prefiro não levar isto para um lado mais "profundo".

Novamente, quero destacar sua trilha sonora. As trilhas sonoras de todos os filmes de Burton são maravilhosas, assim como as da Disney, e vocês não imaginam como esta mistura ficou linda! Minha música favorita foi Strange Love, de Karen O.

Quando há beleza no interior, não há nada do lado de fora para ser mudado.
Frankenweenie mostra que, quando há amor, não há barreiras o suficiente para impedi-lo de acontecer, de certa forma; deixar partir também é amor.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

...But This Love Is Ours

Playlist Da Semana: 21/02/13

"Cause I love the gap between your theeth, and I love the riddles that you speak... And any snide remarks from my father about your tattoos will be ignored, cause my heart is Yours."



A música, assim como a leitura, é considerada por mim um tipo de arte. Algo capaz de me transportar a um universo totalmente diferente, onde tudo é melhor e mais bonito.
Eu não sei se vocês sabem, mas sou uma Swiftie (isso quer dizer que sou fã da Taylor Swift), e eu a ouço muito desde 2010, pois, de alguma maneira, esta garota consegue escrever sobre tudo o que sinto, já senti, ou vou sentir um dia. Ela costuma aparecer bastante em meu MP3, e este é o motivo que levou (e levará) tantas faixas compostas por ela darem uma passadinha por aqui.
Outro gênero musical que eu gosto é o Metal, principalmente o Power e o Heavy (minha banda favorita, neste gênero, é Avantasia, caso queiram saber).
Espero, com todo o meu coração, que gostem de minhas playlists (que agora serão semanais \o/) e, também, que apaixonem-se tanto quanto eu por minhas canções favoritas.


Ours (Taylor Swift): Esta é minha música favorita no mundo, e fazia certo tempo que não a ouvia tanto quanto agora. Minha citação favorita é: "So, don't you worry, your pretty little mind, people throw rocks at things that shine, and life makes love look hard... The stakes are hight, the water's rough, but this love is Ours..." ("Então não se preocupe/não esquente a cabeça seu espetinho bonitinho, as pessoas jogam pedras em coisas que brilham, e a vida faz o amor parecer difícil... As apostas são altas, a água é agitada, mas este amor é Nosso..."). Esta música é um single, e tem um videoclipe muito bonito, que é um de meus favoritos.

Asleep (The Smiths):
Eu cheguei a ela só depois de ler As Vantagens De Ser Invisível, apesar de ouvir The Smiths há um certo tempo. Ela pode ser muito triste, e muito bonita ao mesmo tempo, já que dormir pode ter mais de um significado, dependendo do modo como você enxerga. Minha citação favorita é: "Don't feel bad for me, I want you to know deep in the cell of my heart, I really want to go." ("Não sinta-se mal por mim, eu realmente quero que saiba, do fundo de meu coração, eu realmente quero ir.").

Highway Don't Care (Tim McGraw, Taylor Swift e Keith Urban):
Este é o primeiro feat de três pessoas que eu ouço. Está certo que Keith só toca guitarra, mas, de qualquer forma, ela é muito bonita. Eu acho muito incrível e maravilhoso, porque, em 2006, Taylor lançou um single chamado "Tim McGraw", pois Tim era seu ídolo e ela usou seu nome para não citae o nome do garoto para qual a canção era direcionada, e agora ela está cantando com ele. Os sonhos se tornarão realidade para todos nós um dia... Minha citação favorita é: "The hoghway won't hold you tonight, the highway don't know you're alive, the highway don't care if you're all alone. But I do, I do... The highway won't dry your tears, the highway don't need you here, the highway don't care if you're coming home. But I do, I do..." ("A estrada não vai te abraçar nesta noite, a estrada não sabe se você está viva, a estrada não se importa se você está sozinha. Mas eu me importo, eu me importo... A estrada não precisa de você aqui, a estrada não se importa se você está voltando para casa. Mas eu me importo, eu me importo..."). Espero que exista um videoclipe para ela!

State Of Grace (Taylor Swift):
Uma de minhas favoritas do mais novo álbum de Taylor, Red, que foi lançado em outubro do ano passado. Minha citação favorita é: "We are alone with our changing minds, we fall in love till it hurts or bleeds, or fades in time." ("Estamos sozinhos com nossas mentes em transformação, e nós nos apaixonaremos até doer, sangrar ou passar com o tempo."). Suas apresentações live sempre são muito bonitas, caso vocês queiram ver.

O Children (Nick Cave e The Bad Seeds):
Harry e Hermione, de Harry Potter, dançam a este som em Harry Potter e As Relíquias da Morte Parte I, e ela é tão bonita que tenho ouvido muito ultimamente. Minha citação favorita é: "Hey, little train, wait for me. I once was blind, but now I see.../Hey, little train, wait for me. I was held, but now I'm free..." ("Ei, pequeno trem, espere por mim. Eu era cego, mas agora eu vejo./Ei, pequeno trem, espere por mim. Eu estava preso, mas agora sou livre...).

Just A Dream (Nelly):
Eu procurei muito por esta música depois de tê-la ouvido no rádio, e não paro de ouvi-la repetidamente desde então. Minha citação favorita é: "So I travel back, down that road. Will she come back? No one knows. I realize, yeah, it was only just a dream..." ("Então eu viajo de volta, por este mesmo caminho. Ela vai voltar? Ninguém sabe. Eu percebo, sim, que era apenas um sonho...").

I Know You Care (Ellie Goulding):
Eu vivo assistindo vídeos shipp de Romione (Rony + Hermione = ), e encontrei-a em um deles. Ela é muito bonita, e minha citação favorita é: "Please, don't close your eyes, don't know where to look without them." ("Por favor, não feche seus olhos, não sei para onde olhar sem eles."). Ela tem uma letra muito bonita.

She (For Liz) (Parachute):
Taylor costuma postar vários videoblogs, e esta música toca como um plano de fundo em um deles. Ela é muito bonita, e sua letra faz uma declaração incrível. Minha citação favorita é: "How can the only thing that's killing me make me feel so alive?" ("Como pode algo que está me matando me fazer sentir tão vivo?").

Love Story (Taylor Swift):
Este é um dos principais singles da Tay, e eu o amo muito! Minha citação favorita é: "Romeo, save me, they're trying to tell me how to feel. This love is difficult, but it's real... Don't be afraid we'll make it out of this mess, it's a Love Story, baby, just say yes..." ("Romeu, salve-me, eles tentam me dizer como sentir. Este amor é difícil, mas é real... Não tenha medo, nós fugiremos desta confusão, esta é uma história de amor, querido, apenas diga sim..."). Mas a letra toda é linda, eu a escreveria completamente aqui, se pudesse. xD

Safe And Sound (Taylor Swift):
Eu li Jogos Vorazes recentemente, e esta é a música tema do filme (que eu acho perfeita para tal). Ela me faz ficar emocionada, e minha citação favorita é: "Just close your eyes... You'll be alright... Come morning light, you and I'll be Safe and Sound..." ("Somente feche seus olhos... Você ficará bem... Quando a luz da manhã chegar, nós ficaremos sãos e salvos..."). Também há a música Eyes Open, que, como Safe And Sound, é uma das canções tema de Hunger Games.

Satellite Heart (Anya Marina):
A ouvi enquanto assistia Lua Nova, e achei a melodia tão bonita, que a ouço desde então. Minha citação favorita é: "But I'll be true to you, no matter what you do." ("Mas eu serei fiel à você, não importa o que você fizer.").

Nashville (Cover por Taylor Swift):
Durante a Speak Now Tour, Swift costumava fazer covers de canções de artistas locais, e este é o meu favorito. Eu confesso preferir esta canção em sua voz, do que na do cantor original. Minha citação favorita é: "What's the use in wondering why?" ("O que você ganha perguntando a si mesmo o por quê?").

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Inesgotável Fonte De Magia

Tag: Livros Reconfortantes

"Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia. Capazes de formar grandes sofrimentos, e também remediá-los."

Eu notei que tags tem um bom resultado (yay!), e pretendo continuar com elas neste período. Eu voltei às aulas, e como este é meu último ano na escola, propriamente dito, estou lendo romances nacionais que poderão, possivelmente, cair no ENEM. Eu ainda não gostei muito de nenhum deles, e procuro não escrever sobre o que não gosto, já que não possuo nenhum livro terminado/publicado, e não estou em um posto adequado para julgar algo de forma ruim.
Esta foi uma Tag idealizada por Mercedes (um de meus canais literários favoritos, por sinal ), e eu a achei tão bonita que senti uma necessidade gigantesca de respondê-la. Espero que vocês lembrem de tantas coisas boas quanto eu.

Que livro pode despertar memórias de infância? Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J.K. Rowlling. Eu sei que ele já foi citado várias outras vezes, mas é incrível crescer lendo algo porque, no fim, isto acontece. E é tudo tão amável... Harry Potter me lembra de sessões de cinema com minha tia, e tentativas frustadas de leitura (o livro parecia gigantesco, compreendam). Não me considero Potterhead, mas, em meu coração, é como se esta saga tivesse crescido comigo. 

E da adolescência? As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky. Até porque ele trata disso. Ele fala sobre conflitos internos e se sentir infinito, e sobre como você tenta se sentir participando de algo, e tudo vai por água a baixo, porque você é diferente; e este é um resumo de minha mente no momento. Eu tenho uma palavra para ele: perfeito.

Um que você lê sempre, para ter bons sentimentos? Alice No País Das Maravilhas, de Lewis Carroll. Há todo um encanto em volta de livros escritos para crianças. Há toda esta ingenuidade e inocência que me faz sentir leve, e isto é maravilhoso. Este é o livro que eu li mais vezes, em toda a minha estante.

Qual é o seu gênero literário mais confortante? Fantasia. Os livros são minha válvula de escape deste planeta, e a fantasia me fez crer que nada precisa seguir padrões impostos por pessoas mais velhas, ou por pessoas que acham que podem estar certas, de alguma forma. Eu nunca me encaixei em padrões, e a fantasia é algo que me acolhe sempre. "As pessoas nem sempre estiveram lá, mas meus livros, sempre.": = 100% true!

Qual escritor é "mais reconfortante"? Lewis Carroll, novamente. Como eu disse anteriormente, ele possui um modo encantador de escrever. Se eu pudesse escrever de alguma forma específica, optaria por escrever como Lewis. 

"Jogo Rápido"

Um livro para momentos de tristeza ou melancolia: Onde Vivem Os Monstros, de Maurice Sendak (eu disse que o leria!). Conflitos internos são tristes, para mim; e este livro me fez ficar deprimida.

Um livro que remeta algum momento muito bom: Harry Potter e As Relíquias Da Morte, de J. K. Rowlling (pois Harry Potter sempre estará envolvido em algo que me traga boas lembranças). Este foi o momento em que percebi que tinha feito a melhor e mais bonita viagem de minha vida, e tudo tinha chegado ao fim, mas não de verdade, pois as estórias que amamos continuarão para sempre conosco

Um livro para provocar boas emoções: Coração De Tinta, de Cornelia Funke. Eu nunca me cansarei de dizer o quantos livros incríveis Coração De Tinta me levou. Ele me lembra da inocência, e de meu início com a leitura, o que é *mágico*.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Chuva, Chá, Livros

Tag: Livros + Emoções

"Então, esta é minha vida. E quero que você saiba que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser assim."

Alguns canais literários do You Tube responderam a esta Tag, e eu gostei tanto dela... Quem traduziu estas perguntas foi a Tatiana Feltrin, do canal tatianagfeltrin (que eu, por sinal, gosto muito). Eu obtive ótimas respostas com posts que tratam de assuntos um pouco pessoais, portanto, vou tentar continuar com eles de uma forma mais freqüente. Também gostaria de agradecer os elogios e visualizações. Obrigada por doarem um pouco de seu tempo lendo algo vindo de mim; eu amo ter um blog!

Um Livro Que Me Fez Sentir...

Feliz: As Vantagens De Ser Invisível, de Stephen Chbosky. Eu gosto tanto de me identificar com personagens e poder ver como determinado autor fez com que eles se sentissem durante uma determinada situação (frase estranha)... Charlie é tão bom, e faz tantas coisas para que todos se sintam bem. Confesso ter me sentido muito abalada em certos momentos, mas o destino do personagem foi perfeito. Eu não acho que o livro poderia ter terminado de uma forma melhor, e eu fiquei feliz por todos ♥ 

Triste: A Culpa É Das Estrelas, de John Green. Tão triste. Eu acho que Gus seria o amigo/namorado/qualquer coisa que quisesse ser, perfeito. Eu estava muito feliz por tê-lo conhecido, no início, e pensava como "Oh, ele melhorou, ótimo!". Mas um destino tão trágico... Por que, John, por quê? *lágrimas nos olhos*

Nervosa (com raiva): Entrevista Com O Vampiro, de Anne Rice. Em primeiro lugar, o romantismo nunca foi minha área. Este é um ótimo livro, aliás, eu também gostei muitíssimo do filme. O que ocorre é que Louis, em meio a toda essa coisa de tentar se aceitar como um vampiro, acaba sendo o personagem mais dramático da história. Eu senti vontade, em certos momentos, de adentrar aquelas páginas para socar, literalmente, a cara do personagem, para fazê-lo acordar. Sinto-me revoltada ao lembrar de certas coisas nas quais ele pensa. Argh.

Nostálgica: Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J. K. Rowlling. Todas (ou quase todas) as pessoas que leram Harry Potter tiveram uma viagem extraordinária com ele. Principalmente aquelas que, assim como eu, o leram quando ainda estavam crescendo e, de certa forma, evoluem com Harry, Rony e Hermione. Hogwarts torna-se muito obscura e coisas muito pesadas começam a surgir ao longo da estória, mas em Harry Potter e a Pedra Filosofal, o primeiro livro, é tudo tão bonito, mágico e fantástico, e ele me lembra tantas coisas, pessoas e viagens que foi quase impossível colocá-lo em uma só categoria.

Assustada: Coraline, de Neil Gaiman. Eu sei que ele não é algo que deveria ser assustador, propriamente dito, para qualquer um que já não seja mais criança e tenha visto filmes tão horríveis que nem conseguiu dormir à noite, mas, por outro lado, ele parece um pouco sinistro até durante a sinopse. O momento em que Coraline entra no porão e se depara com seu pai alternativo, principalmente, ou quando a mãe de olhos de botão tenta trancafiá-la no mundo criado por ela... Senti-me assutada.

Surpresa: Percy Jackson e o Ladrão de Raios, de Rick Riordan. Quem esperava, afinal, um final como aquele? Oh, meus deuses. É claro que determinado personagem tem um fim heroico e maravilhoso, mas eu, sinceramente, não esperava isto dele. Me senti decepcionada, também [com o personagem].

Desapontada: Querido John, de Nickolas Sparks. Eu só sei que esperava muito dele. Tantas pessoas falam coisas tão boas sobre o livro, e aquele selo de "tantas copias vendidas" me deixou como "Meu Deus, este livro deve ser a obra da vida de Nickolas" (agora, eu particularmente não gosto de Sparks, mas quando li Querido John pensava no escritor como um velhinho simpático que escrevia coisas adoráveis)... Que final é aquele? What. The. F*ck? É claro que ele me fez chorar, pois meu coração não é feito de pedra, mas eu esperava tãaao mais que aquilo me desapontou profundamente.

Angustiada/aflita/agoniada: Jogos Vorazes, de Suzanne Collins. Agonia. Parecia que, a qualquer momento, Cato apareceria em meu quarto com uma faca, ou um animal estava em baixo de minha cama, pronto para me destroçar com seus dentes afiados. Tudo é tão apavorante e horrível, que é como se você estivesse com  Katniss, na arena, lutando para sobreviver. Jogos Vorazes me fez sentir vulnerável.

Confusa: Os Embaixadores, de Henry James. Este é um romance complicado. As palavras usadas são, muitas vezes, de uma origem difícil ou culta demais. Eu comecei à entender o que ocorria, exatamente, depois do segundo/terceiro capítulo, o que se deve à sua narrativa (como se houvesse alguém observando o personagem de perto, escondido) estranha. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sonhe

Top 5: Favoritos Da Disney

"Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade."

Como não amar algo tão bonito? A Disney fez de minha infância a melhor que eu poderia ter tido. Eu só sei que passei horas caçando fadas e criando pós mágicos que me fariam voar, ou tentando conversar com animais que me observavam, confusos, e, talvez, esperando que alguém dissesse que eu era uma princesa. Sonhar é a melhor coisa que podemos fazer, no fim das conta. O mundo não tem graça nenhuma sem magia.

Alice No País Das Maravilhas: A Disney lançou duas versões do clássico, a primeira, onde Alice usava um vestido cor de rosa, e a segunda, onde Alice usava um vestido azul. Eu amo as canções da Disney. Confesso que ainda me pego cantando In World Of My Own, às vezes. Ambas as obras foram baseadas no clássico de Lewis Carrol, Alice No País Das Maravilhas, ou, originalmente, Alice In Wonderland. Alice, também, é uma de minhas personagens favoritas dentre todos os outros 'reinventados' pela Disney. 

Peter Pan: Este foi baseado no clássico de James Barrie (Peter Pan e Wendy). O livro, na verdade, não é uma obra tão voltada para crianças, apesar de parecer (tem tudo aquilo sobre as coisas que olhos adultos conseguem identificar, ao contrário das crianças). A Disney transformou-o, realmente, em uma estória infantil. "Pense uma coisa bem boa, e num instante você voa...". Eu e meus amigos criávamos pós mágicos com flores e matinhos, e tínhamos a absoluta certeza de que havíamos voado alguns centímetros do chão. Maravilhoso!

Valente: Eu acho que, cada vez mais, as animações tem feito mais sucesso do que filmes reais. Valente, ou Brave é um dos lançamentos mais recentes da Disney, e um de meus favoritos. Merida é uma personagem incrível, e o enredo, em si, é maravilhoso. A música celta é algo que, para mim, passa de uma arte; é um sentimento. Portanto, destaque à trilha sonora espetacular de Valente. Eu descobri que os cabelos de Merida demoraram um ano para serem editados (algo que valeu muito à pena).

Enrolados: Este é, na minha opinião, o filme mais engraçado já produzido pela Disney. Como em quase todas as vezes em que vi filmes com uma trilha sonora em particular, pego-me, frequentemente, cantando coisas como "Quando Minha Vida Vai Começar". Outra coisa que merece destaque, é como a voz da dubladora de Rapunzel no Brasil ficou linda durante as canções. E Pascal? Eu estou, até hoje, como "Eu preciso de um desses!". É tudo tão bonitinho, e os cabelos de Rapunzel parecem tão reais!

Os Aristogatas: "Quem mora bem, nos bairros de Paris...". Como eu amo as trilhas sonoras da Disney xD. Os Aristogatas foi um dos primeiros filmes que vi. Eu amo gatos, o que faz com que Marie se torne uma de minhas maiores paixões, assim como Thomas. Algo me diz que, se meu gato falasse, ele seria como Thomas.
Durante este filme, é dita uma das frases mais engraçadas da história, para mim. Não pelo que significa, mas pelo modo como é dita "Se isso é tortura, me acorrente na parede!". Oh meu Deus.

Eu também quero muito ver Detona Ralph, que foi lançado recentemente. Ele mostra jogos clássicos o tempo todo, o que eu gosto bastante. Estou muito ansiosa para vê-lo.



domingo, 17 de fevereiro de 2013

Team Gwin

Resenha: Trilogia Mundo de Tinta - Livro 1 (Coração de Tinta), de Cornélia Funke

"Alguns livros devem ser degustados, outros devorados, apenas poucos são mastigados e digeridos totalmente."

Este é um dos enredos mais fantásticos que eu já li. Eu não sabia que a estória tinha uma continuação até alguns dias atrás, por que os outros dois livros não foram adaptados para o cinema, afinal?... Estou muito ansiosa para ler o restante da trilogia - o que pretendo fazer assim que encontrar um box que custe algo razoável. 

Coração de Tinta, ou originalmente Inkheart é o primeiro livro da trilogia Mundo De Tinta, da autora Cornélia Funke. Seus livros são, respectivamente: Coração de Tinta, Sangue de Tinta e Morte de Tinta. Sua classificação é infanto-juvenil, mas quase todos os adultos que leram a estória (pelo menos os adultos que conheci) se sentiram encantados por ela.

Coração de Tinta (o primeiro livro) conta a estória de Mortimer e Meggie, pai e filha. Mo, como Meggie o chama, possui um talento que os personagens costumam chamar de de língua encantada. Ele pode trazer personagens ao mundo real, ao lê-los em voz alta (quem me dera, não é?).  Durante uma de suas leituras, quando Meggie era um bebê, Mo enviou, acidentalmente, sua mulher para dentro de um livro chamado Coração de Tinta, e trouxe à vida dois vilões e um domador de fogo (um homenzinho de vidro também, mas ele quebrou logo depois, e não é muito citado durante o livro). Depois de algum tempo, quando Meggie completa 12 anos, Dedo Empoeirado re-aparece, e ela e o pai precisam fugir para, talvez, conseguir encontrar sua mãe e livrar-se de um vilão cruel e terrível, que pretende usar a língua encantada de Mo para conseguir tesouros.
Meu personagem favorito é Dedo Empoeirado. Há todo um mistério atrativo em torno dele, e eu adoraria conhecê-lo, também, em seu mundo. Como seria sua vida por lá? Gwin também é uma coisinha interessante. Uma marta com chifres não é algo que se vê todos os dias.

Foi lançado, também, um filme chamado Coração de Tinta, inspirado na obra de Cornélia. Eu não achei o filme muito fiel ao livro. Confesso ter me sentido decepcionada ao perceber que Tinkerbell não estaria presente, já que ela foi uma parte importante da estória, para Meggie. Apesar disso, eu penso que, caso o telespectador não tenha lido nenhum dos livros, a estória é entendida facilmente, sem mais delongas. Ambas as obras são maravilhosas, se vistas separadamente, sem qualquer comparação entre as duas.

Eu li Coração de Tinta pela primeira vez quando tinha 12/13 anos de idade, o que foi o máximo; ele é o responsável por uma boa parte de meus gêneros literários favoritos. Em cada capítulo, há um trecho destes livros fantásticos, como O Jardim Secreto, por exemplo. Na maioria das vezes, os livros citados são infantis ou infanto-juvenis, que são, consequentemente, meus gêneros favoritos atualmente.
É um livro maravilhoso, principalmente se você não estiver habituado à leitura. Ele lhe trará um extraordinário gosto literário. 


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Olhos Grandes

Top 5: Favoritos De Tim Burton

"Um anão sobre os ombros de um gigante é capaz de ver ainda mais longe que o próprio gigante."

Existe alguém na face da terra, afinal, que não goste de Tim Burton? Tim é um dos diretores mais criativos e distinguíveis de todo o universo. Você vê a coloração azulada, os olhos gigantescos e maquiagens exageradas, vê o stop motion e o humor negro, pensando "Isto vêm de Tim Burton.". Tim dirigiu diversos filmes que tornaram-se meus favoritos, pois os gêneros abordados por ele, em si, chamam minha atenção (é claro que que eles não são os únicos fatores que me convidam a assistir algo, mas qualquer coisa diferente parece muito aconchegante para mim).
Além da coloração, os olhos gigantes e o humor negro, outra característica marcante nos filmes de Burton são seus atores; principalmente Johnny Depp e Helena Bonham Carter (também sua esposa), que aparecem em quase todas as obras divulgadas.

Sweeney Todd, o Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet: Eu não esperava que Sweeney fosse realmente demoníaco; o que eu pensei, no início do filme, foi que este titulo era algo retórico, mas não... Apesar de minha quase-decepção, a trilha sonora (como sempre, nos filmes de Tim), foi algo que me fez ficar "Oh, isto parece ser muitíssimo legal!"
Sweeney Todd já chamou-se Benjamin Barker. Ele passou a usar esta alcunha ao retornar a Londres, depois de 15 anos. Há este juiz rico, chamado Turpin, que enviou-o à Austrália sob falsas acusações, somente para tirar-lhe a mulher, Lucy, juntamente com sua filha (na época, ainda um bebê). Ao retornar a seu posto de "barbeiro", Sweeney (ou Benjamin), passa a trabalhar acima de uma loja de tortas, onde pretende, literalmente, cortar o pescoço de Turpin, e assim, vingar-se.
O final do filme não poderia ter sido mais trágico. Eu me senti mal por aquilo a noite toda, e os pensamentos de "Oras, era apenas um musical, a estória não tem importância..." continuam em minha mente, pois aquele desfecho não foi algo que eu realmente aprovei (o filme é maravilhoso, se você não for tão sensível)...

A Fantástica Fábrica de Chocolates: Novamente, piadinhas negras estão presentes. Eu adoro humor negro, apesar de isso parecer um pouco assustador. As canções criadas pelos Lumpa Lumpas são as minhas partes favoritas no filme todo. Elas são geniais e engraçadinhas, como os próprios Lumpa Lumpas, afinal...
Willy Wonka é o solitário proprietário de uma fábrica de chocolates, e, para encontrar um herdeiro, decide espalhar cinco cartões dourados, encontrados por crianças completamente diferentes, de formas bastante distintas. Charlie, um garoto humilde, é um dos sortudos, e faz Wonka relembrar sua infância, o que leva a uma série de consequências. 
Charlie é um personagem maravilhoso, mas Veruca Salt, realmente, mereceu minha atenção xD. Eu acho que também seria eliminada durante a visita aos esquilos bonitinhos...

A Noiva Cadáver: Já fui comparada, em questões de aparência, a Victoria Everglot... Isso não é verdade, apesar de eu achar que Victoria se parece bastante com outra pessoa, que dizem ser parecida comigo... 
Victor e Victoria são jovem desconhecidos, que se casarão em breve. As famílias do casal pretendem adquirir algo com o casamento, já que os pais de Victor são bastante ricos, mas desprovidos de classe, e os de Victoria possuem muito requinte, mas estão falidos. Victor é expulso da igreja pelo padre ao estragar tudo durante a citação do votos e, sozinho na floresta, é capturado por Emily, uma noiva que já foi morta há anos. Emily acredita que Victor quer casar-se com ela e se recusa a mandá-lo de volta ao mundo superior, mesmo com uma barreira complicada entre os dois ("até que a morte os separe... e a morte já os separou").
Emily é minha personagem favorita. Seu passado é muito triste e obscuro, já que a garota abandonou a casa dos pais e pretendia casar-se com um suposto Lorde, que a matou, na floresta sombria, no dia de sua fuga.
O fim deste filme é o meu favorito entre todos os citados. Ele não poderia ter terminado de uma forma melhor, em minha opinião.

Alice No País Das Maravilhas: Não é um segredo, eu amo Alice No País Das Maravilhas em todas as suas versões, desde sempre. Eu achei que o que Tim fez com sua versão infantil, para transformá-la em algo adulto, mas ainda assim inocente, foi um trabalho perfeito.
Esta estória ocorre 13 anos depois da original, ou seja, Alice tem 19 anos. Quando descobre, durante uma festa da nobreza, que está prestes a ser pedida em casamento por um detestável Lorde londrino. Alice, despreparada, foge da festa, seguindo um coelho branco. Ela cai em uma toca gigantesca, repleta de objetos Burtonianos (como eu os chamo), e vai parar no País Das Maravilhas, ou, originalmente, Wonderland. Lá, é recebida de forma simpática pelo coelho branco, o dodô, a dormidongo e diversos personagens presentes na primeira versão cinematográfica do classico Alice No País Das Maravilhas. Alice, que inicialmente não lembra de nada, passa por momentos que a trazem diversos flashbacks e precisa provar a todos os outros que é a verdadeira Alice, embarcando numa aventura em busca da espada de Vorpal, que é a única que pode matar Jaguardarte.
O fim deste filme também foi algo que me deixou imensamente satisfeita. Não há um futuro melhor que este para Alice. O trabalho de Tim, criando pais e uma vida fora de Wonderland para a personagem principal também foi incrível, já que nada disso é citado nos filmes, ou no livro. (Alice continua sendo minha personagem favorita).

Sombras Da Noite: É engraçado como o enredo parece trágico, mas este foi um filme que me fez rir como uma descontrolada quase o tempo todo, principalmente por causa da linguagem usada pelo vampiro Barnabás.
Barnabás Collins é um homem bem sucedido, que conquista e parte o coração de pedra de Angelique, sem saber que a mesma é uma bruxa. Ao descobrir que Barnabás se casará em breve, Angelique faz com que sua mulher se lance por sobre um penhasco, e condena Barnabás a viver como um vampiro, para que precise lidar com a dor eternamente. Após ficar aprisionado em uma tumba por dois séculos, Barnabás Collins é libertando e dá de cara com um mundo que está muitíssimo diferente. Ao retornar à sua antiga mansão, encontra seus descendentes distantes, e sente-se atraído por Victoria Winters, tutora de David.
Meus pais também gostaram do filme, então, de acordo com meus cálculos, ele é ótimo para todas as idades (a partir de 14).

Eu ainda quero muito assistir Frankenweenie, que conta a emocionante estória de Victor (sim, o mesmo Victor de A Noiva Cadáver) e seu cão, Sparky. Prometo escrever algo sobre ele assim que assistir. 


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

I'll Be The Mockingjay

Resenha: Trilogia Jogos Vorazes - Livro 1 (Jogos Vorazes), de Suzanne Collins

"Aqui está um conselho: fique vivo."

Eu não mantinha expectativas relativamente altas sobre esta trilogia, já que distopias não são muito minha área. Distopias são o contrário de Utopias, ou seja, enquanto em Utopias os coelhos correm por campos de grama cobertos de algodão, Distopias mostram coelhos morrendo da forma mais trágica em que o autor conseguir pensar. Esta é, exatamente, a razão pela qual evito Distopias.
A trilogia Jogos Vorazes, ou originalmente The Hunger Games, possui três livros (oh, não me diga) chamados, respectivamente: Jogos Vorazes, Em Chamas e A Esperança. Esta postagem se trata somente de Jogos Vorazes (o livro 1), os outros dois  serão resenhados em breve. 

Jogos Vorazes possui um fundo bastante complexo e difícil de ser explicado. Ele se passa no futuro, e boa parte da população é controlada por um regime totalitário. Todos os anos, 24 jovens são escolhidos como tributos para lutarem pela própria vida durante os Jogos Vorazes (ou Hunger Games). Katniss se voluntaria para substituir a irmã mais nova durante os Games, quando a mesma é selecionada. Ao lado de Peeta, seu aliado, Katniss desafia o sistema dominante, como, também, a força de seus oponentes.
Katniss é minha personagem favorita; isso porque há toda uma história por trás dela. Seu pai faleceu durante a explosão de uma mina, onde trabalhava, e sua mãe entrou em depressão profunda. Como o pai trazia comida à família, Katniss precisou, literalmente, caçar para manter-se viva - mais pela irmã, Prim, que ela ama com sua vida, do que por si mesma. Katniss é forte, esperta, valente e corajosa, que são qualidades que costumam chamar minha atenção. Sua tática durante os Games é bastante arriscada, já que quase todos os outros tributos são maiores, fisicamente. (Eu acho que minha tática durante os Games seria "a la Foxface" - correr é algo que eu posso fazer xD).

A adaptação cinematográfica de Jogos Vorazes foi lançada em 2012, e preciso comentar sobre sua perfeição com detalhes. Quase tudo está perfeito com relação ao livro, eu só gostaria que Gale aparecesse com mais freqüência, já que ele é uma parte tudo que consta na mente de Katniss durante os Games. Destaque para sua trilha sonora instrumental espetacular (e para Safe & Sound, obviamente, já que sou uma Swiftie).
Algo que recebe minha atenção particular em todos os livros que leio, são as paixões. Em The Hunger Games, sou team Gale, pelo menos por enquanto. Eu só li o primeiro livro, ou seja: tudo pode mudar. Jogos Vorazes não é um completo triângulo amoroso, eu o classifiquei como Ficção Cientifica, Ação e, talvez, um pouco de Drama.

Não levem Jogos Vorazes como um livro exclusivamente escrito para adolescentes apenas pelo fato de que  a maioria de seu público tenha sido classificado como tal. Jogos Vorazes é uma obra de ficção magnífica, e tanto seu livro quanto sua adaptação cinematográfica merecem atenção. 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

As Coisas Selvagens

Resenha: Adaptação Cinematográfica de Onde Vivem Os Monstros, de Maurice Sendak

"Eu só queria que vocês tivessem mãe."

Eu preciso admitir, primeiramente, que não entendi o verdadeiro significado de Onde Vivem Os Monstros de primeira. Se não do filme, tampouco do livro. Eu assisti sua adaptação há alguns dias, e preciso dizer: genial. Genial porque pode ser um filme de classificação indicativa Livre, mesmo com todos os significados que apenas olhos adultos encontrarão. 

Onde Vivem Os Monstros, ou, originalmente Where The Wild Things Are, fala de um garoto chamado Max que, durante uma noite fria, foge da mãe e cria uma ilha secreta em sua mente, local que o garoto alcança de barco. Esta ilha misteriosa é habitada por monstros grandes que querem comê-lo. Para escapar, Max diz que possui super-poderes, o que faz com que os ingênuos monstros o nomeiem rei do grupo. Para que a tristeza que está quase dominando o local não acabe com seus moradores, Max pensa em construir uma estrutura totalmente nova, onde As Criaturas Selvagens (como os monstros são chamados) deveriam passar a viver juntos. Durante esta tarefa, Max se aproxima especialmente de um monstro chamado Carol, que se sente solitário devido ao possível abandono de uma amiga muito especial, chamada K.W..
Eu tenho dois personagens favoritos, que são K.W. e Alexander. Ambos são tão doces... (É claro que, levando em conta que todos os monstros são personalidades do próprio Max, K.W. e Alexander são apenas minhas partes favoritas).

O filme se arrasta por algum tempo até que o verdadeiro conflito (interno) seja descoberto por Max, e isso pode ser ruim, mas não o suficiente para torná-lo chato ou entediante. Preciso citar a parte em que me identifico com Max - quase o tempo todo. Max é uma criança confusa, assustada e curiosa, que pode ser violenta, fechada e egoísta ao mesmo tempo. Tudo isso é registrado fortemente em cada um dos monstros, digo, são partes muitíssimo notáveis em suas personalidades e, se você tiver mais de 14 anos, irá identificar tudo o que ocorre como uma parte confusa da mente de Max. Nenhum dos monstros é real, apenas suas personalidades existem. 

O filme trata de algo muito intimo e profundo. Pouquíssimas pessoas conseguiriam transformar algo tão intelectual em um filme maravilhoso e pleno como este. 
É meio óbvio que ele me fez chorar. Sou a pessoa mais sensível do universo com relação a filmes, mas posso dizer a vocês que não fui a única, já que seu desfecho é quase mais bonito que todo o restante. Eu adoraria comentar sobre o que acontece, mas sou inteiramente contra spoilers, então, isto seria péssimo para pessoas que ainda não assistiram...

Eu acho que, ao assisti-lo (algo que vocês deveriam fazer) o debate presente é: será que todos os monstros que vivem você deixarão sua criança interior escapar ilesa, ou a devorarão? Pensem um pouquinho sobre isso. 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Onde Os Sonhos Viram Realidade

Resenha: Adaptação Cinematográfica De Ponte Para Terabítia, de Katherine Paterson

"Quando as lágrimas chegarem aos seus olhos, deixe-as cair. É a sua alma que precisa se aliviar."

Tão. Lindo.
Eu não deveria estar fazendo uma resenha sobre ele, pois é um de meus filmes favoritos e eu jamais diria algo ruim a seu respeito... Mas acho que isso influenciará mais pessoas a assisti-lo, o que é ótimo e maravilhoso, porque, ultimamente, ninguém sabe como ver magia nas coisas (um mundo sem magia é um mundo sem sentido algum).
Foram feitas duas adaptações ao livro (que eu não conhecia até hoje, e sinto que preciso lê-lo imediatamente!), estou escrevendo uma resenha do filme lançado em 2007 - a segunda adaptação.

Ponte Para Terabítia, ou, originalmente, Bridge To Terabithia, trata de um garoto chamado Jess, que tinha a reputação de "mais rápido corredor do colégio", até que Leslie chegasse. Leslie é filha de escritores de ficção, e mostra a Jess que nem tudo precisa ser tão ruim. Juntos, Jess e Leslie criam o reino de Terabítia, que é inalcançável para mentes sem treino. Lá eles passam por apuros lutando contra Dark Master e suas criaturas terríveis.
Leslie é, obviamente, minha personagem favorita. Ela é criativa e obcecada por ficção, e usa roupas quase tão loucas quanto as da própria Luna Lovegood (Harry Potter).

Eu não havia prestado atenção aos detalhes quando o vi pela primeira vez, mas, na segunda (é claro que eu o assisti mais vezes...) eu pude perceber o que a autora fez de verdade. Jess via os pais como monstros, e os colegas como criaturas horrendas e terríveis, e uma garota valentona - que nem era tão má assim - como uma possível vítima do sofrimento. Em Terabítia, Leslie simplesmente o fez ver que tudo podia ser diferente se ele passasse a enxergar as situações com olhos voltados à ficção.

Ponte Para Terabítia parecerá com um filme maravilhoso independente da forma que for analisado. Ele pode parecer legal e inspirador a pessoas não detalhistas, ou pode parecer com uma lição para os que o virem como eu. É algo que vale à pena ser visto.
Obs: Acrescentem fantasia a suas vidas imediatamente.
Obs²: Bridge To Terabithia foi escrito por Katherine como um consolo para o filho, que havia perdido uma grande amiga de forma trágica (só algo que eu achei muito bonito para ser ignorado).

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A Morte é Apenas a Morte

Resenha: Adaptação Cinematográfica de Uma Prova De Amor, de Jodi Picoult

"Se eu não tivesse câncer, eu nunca teria chegado até você. Então, sim, eu estou feliz por estar doente."

Existem filmes que nos fazem sentir diferentes no momento em que começam. Uma Prova De Amor é baseado no livro de Jodi Picoult, titulado, originalmente, "My Sister's Keeper". Como eu ainda não o li, não posso compará-lo durante a resenha, mas espero lê-lo em breve para que, assim, este post possa ser atualizado.

Eu não sei se vocês sabem, mas eu tive câncer em 2010 (eu estou bem, agora). Por este motivo, o filme pode ter sido mais impactante para mim do que para o restante das pessoas. Apesar de tratar de uma questão muito profunda - que é o câncer - Uma Prova De Amor é algo que trata, principalmente, de sentimentos. 
Kate é uma adolescente que sofre de um tipo de leucemia terminal, o que faz com que seus pais pensem na possibilidade de um "bebê de proveta", que será a salvação da garota. Anna, ainda recém-nascida, faz uma doação de células tronco vindas de seu cordão umbilical, que antecipou uma série de outras transfusões e transplantes. Aos 11 anos de idade, Anna se recusa a doar um de seus rins a Kate, que teve falência renal, e  lança um processo por sobre os próprios pais com a ajuda de um famoso e competente advogado.

Kate é uma das personagens com câncer mais próxima da realidade. O fato é que os pacientes com câncer aprendem (ou são obrigados a aprender?) a aceitar tudo que a vida lhes fornece. Aliás, tudo no filme me foi familiar, menos, talvez, as partes que envolvem um namorado... Mas este não me pareceu um ponto tão fraco assim. 
Taylor é meu personagem favorito, além de Kate. Ele é tão amável, e usa jaquetas de couro e botas tão legais...

Eu tentei, mas não pude evitar fazer comparações ao livro A Culpa É Das Estrelas, de John Green, pelo menos a parte onde Kate conhece Taylor, e todo o restante entre os dois. 
Como eu disse, esta estória pode parecer mais impactante para mim do que para o resto das pessoas, porque eu vejo como minha família cooperou comigo o tempo todo, e sinto mais vontade de demonstrar o quanto gosto deles por tudo isso. Mas ele ensina diversas lições. A cima de tudo, ele ensina a aceitar. Aceitar o que a vida nos oferece, porque, nas horas mais sombrias, as melhores coisas aparecem. 
Todos deveriam assistir Uma Prova De Amor, e, além do mais, ele tem citações tão lindas...

Mãe, lembra quando eu fui para um acampamento de férias? Eu estava morrendo de medo de não ver mais vocês, e você me disse pra sentar do lado esquerdo para que eu pudesse vê-los? Então, estarei neste mesmo assento."

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Pequenas Mentiras

Resenha: Quase Verdade, de Jennifer Kaufman e Karen Mack

"Eu me sinto infinita e eterna, como se pudesse parar em qualquer ponto e fazer milagres."

Eu nunca me senti encantada com livros de reflexão antes de Quase Verdade, eles nunca chamaram, realmente, a minha atenção. Quase Verdade me fez ter pensamentos e devaneios que eu nunca teria tido, e alguns deles me levaram a algum lugar, de verdade! Eu leio livros um pouquinho mais "filosóficos" desde então, porque, de alguma forma, aprendi como desvendá-los e enxergá-los da forma correta.

Quase Verdade conta um pouco sobre Cassie, que tem 30 anos de idade e ficou viúva recentemente. Apesar da morte do marido, Cassie não se sente culpada (seu marido era um estúpido, eu juro), e passa a morar com a mãe. Mas Cassie precisa de um emprego - emprego que não conseguirá, por seu baixo desempenho na escola - e resolve acrescentar pequenas mentirinhas a seu currículo.
Eu já citei meu amor por personagens inocentes e ingênuos, que não fazem ideia de o quão brilhantes podem ser. Este é o caso de Cassie. Cassie é uma mulher muitíssimo inteligente, que encontra sua paz na floresta, em meio aos pássaros e outros animais. Ela é tão bondosa que isso chega a ser um crime e, quando exposta aos riscos de seu novo ambiente de trabalho, precisa, de alguma forma, reaprender a conviver com adultos cruéis e mesquinhos.

Cassie tem diversas reflexões sobre quem ela é de verdade quando começa a tentar igualar-se a suas colegas de trabalho (que ela considera, de alguma forma, mais bonitas, ou inteligentes, ou melhores), mas, no fim das contas, o que ela descobre (com a ajuda de um professor incrível e lindíssimo) é que nunca será uma delas porque cada um tem qualidades e defeitos que o levam a tornar-se uma pessoa única e especial de sua forma. Ela vê, finalmente, que também é bonita, inteligente, e perfeita.
Cassie é minha personagem preferida durante toda a estória, por sua sensibilidade amável. Eu gostaria muito de aprender sobre pássaros com ela.

Eu tive certas dúvidas sobre a estória, em si - já que a mesma é bastante previsível - até ver o que o livro tinha o propósito de mostrar a seus leitores, realmente.
Quase Verdade é algo que fala de coisas profundas sem ser necessariamente um fosso de chatisse e filosofia. Ele conta uma estória que, se bem interpretada, traz à tona intimidades muito difíceis de serem ditas.
Eu geralmente me sinto confusa com os finais dos livros; com a maioria deles, pelo menos... Mas este me mostrou algo claro e real, que me serviu para muitas coisas.

Se você escolher ler Quase Verdade, não o julgue por seu enredo. Leia-o de uma forma tranquila, e você verá o que o livro quer dizer realmente. Eu o recomendo muitíssimo, principalmente se você gosta de assuntos inteligentes quando não tratados de uma forma poética, dramática ou romântica demais.