sábado, 23 de fevereiro de 2013

Eu Posso Concertar Isso

Resenha: Frankenweenie, de Tim Burton

"Quem amamos nunca nos deixa de verdade. Eles apenas passam a habitar um lugar especial em nosso coração."

Há um post por aqui, sobre o quão incríveis são as produções de Tim Burton. Frankenweenie passou a ocupar o primeiro lugar em minha lista de filmes favoritos. Meu cachorrinho, Mancha, que estava há sete anos comigo, faleceu em outubro de 2010. Eu acho que tudo isso, sobre a morte de animais de estimação, acaba mudando o olhar de certas pessoas durante filmes como estes. Só o que passou por minha cabeça enquanto assistia Frankenweenie foi "Como eu sinto a falta dele...". E é claro que eu dei um choradinha, pois filmes infantis tem este efeito sobre mim. 

Frankenweenie conta a estória de Victor e seu cão, Sparky, que é atropelado durante um jogo de beisebol. Victor é um cientista, e, durante uma de suas aulas de ciências na escola, planeja trazer Sparky de volta à vida por meio da eletricidade. 
Se você já assistiu A Noiva Cadáver, também de Tim Burton, conseguirá identificar certos personagens. Eu tive dúvidas com relação ao período onde o enredo se passa em cada um dos filmes, mas me ocorreu que podem ter sido usados apenas os mesmos personagens. 
Meus personagens favoritos são Sparky (por sua incrível semelhança com meu cachorrinho de agora, que se chama Lizo - com Z - e sua personalidade adorável), e a mãe de Victor, por sua paixão pela leitura (aspirar a casa enquanto se lê: quem nunca? xD). 

Torço muito para que seja lançada uma segunda parte para o filme. E, quanto às suas cores, será que não há nada colorido porque realmente não havia nada de feliz? Eu só sei que o fim de Sparky pode ter sido macabro, já que, em A Noiva Cadáver, ele se torna um monte de ossinhos vivos. Mas prefiro não levar isto para um lado mais "profundo".

Novamente, quero destacar sua trilha sonora. As trilhas sonoras de todos os filmes de Burton são maravilhosas, assim como as da Disney, e vocês não imaginam como esta mistura ficou linda! Minha música favorita foi Strange Love, de Karen O.

Quando há beleza no interior, não há nada do lado de fora para ser mudado.
Frankenweenie mostra que, quando há amor, não há barreiras o suficiente para impedi-lo de acontecer, de certa forma; deixar partir também é amor.

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