sexta-feira, 29 de março de 2013

Um Novo Mundo

Top 3: Meus Livros Favoritos - Fantasia

"Então eu olho para mim mesmo, para os dias em que eu era apenas uma criança. Venha me seguir até o País Das Maravilhas e veja o conto que nunca termina."

Admito, finalmente, ter evitado posts como estes com todas as minhas forças. Acabou que continuei lendo romances nacionais que não despertaram meu interesse de forma alguma e esta é minha única alternativa. 
Em primeiro lugar, devo dizer-lhes que faria um top 10 (ou até 20) se isso fosse possível - tudo para não deixar nenhum de meus queridos livrinhos de fora - mas não é viável para mim escrever algo tão extenso agora. Esta confusão envolve deveres de casa e rifas escolares (ew)... 
Em segundo lugar, eu sou uma pessoa razoavelmente indecisa, e esta é a razão pela qual sagas e trilogias estão presentes num post que deveria falar de livros únicos.

Harry Potter (J. K. Rowling): Eu acho que já falei muito sobre Harry Potter por aqui... Porém, penso que isso é o que acontece quando você cresce envolvido em algo tão inacreditável como isso. Sabem como é... É triste pensar que não há mais livros ou filmes a serem lançados, pois isso vem acontecido há alguns anos. 14 anos, para ser exata. 
Harry Potter explora um universo completamente novo com relação a tudo o que sabíamos sobe bruxos e bruxas, e magos, e corujas - e magia, em geral. 
Eu sei que deveria fazê-lo, mas é difícil explicar sobre como me sinto com relação a ele. E com relação às horas gastas de forma implacavelmente produtiva. Ou então com relação aos momentos vividos ali, no salão comunal da Grifinória, com Harry, Ron, Hermione...
E eu acho que é assim que eu me sinto com relação a Harry Potter. Algo grande demais para se expressar com palavras.
Nota: J. K. Rowling tem sido minha maior fonte de inspiração nos últimos dias (eu me sinto orgulhosa por ter alguém tão fantástico como fonte de coragem, persistência e credibilidade).

Coração De Tinta (Cornélia Funke): Já que há uma resenha que eu considero completa por aqui, simplesmente direi, novamente, como me sinto sobre tal. Vale lembrar que falo sobre o primeiro (e somente o primeiro) livro da trilogia Mundo De Tinta, escrita por Cornélia.
Tenho plena consciência de que, comparado a outros livros de gênero fantástico, este parece só mais um. Não há universos ou linguagens totalmente novas, nem tampouco animais falantes. O que há neste livro, para ser exata, é meu amor pela leitura.
Há em Florianópolis uma biblioteca chamada A Barca Dos Livros. Confesso ter sentido um apetite maior pela leitura pós-Crepúsculo (eu tinha 11 anos de idade, vejam bem) e foi a própria bibliotecária quem me indicou Coração De Tinta. Mas, quando eu estava pronta para levá-lo para casa, nós descobrimos que minha identidade foi esquecida. Isso foi trágico, já que eu voltaria para casa no dia seguinte e não teria outra chance de por minhas mãos nele.
Eis que em uma tarde, durante um passeio, avisto my precious na estante pacata de um supermercado. Glória! :D E foi assim que Coração De Tinta chegou às minhas mãozinhas. 
Este livro é responsável por boa parte de meu gosto literário - literatura infanto juvenil/fantasiosa. Isso porque há um pequeno parágrafo de livros distintos depois do título de cada capítulo. Como a pessoa curiosa que sou, fui em busca de todos os livros presentes nos seus quarenta e tantos capítulos (Mo - um dos protagonistas - também cita livros tão lindos... Todos eles estão na minha estante agora).

Alice No País Das Maravilhas (Lewis Carrol): Como no caso anterior, este livro também possui resenha, e serão esboçados apenas meus sentimentos sobre ele.
Alice No País Das Maravilhas tornou-se um de meus favoritos por uma questão de pura identificação. Admito, finalmente, que sou um pouquinho parecida com Alice. Isso porque, no meu mundo, animais e flores falariam, e eu poderia contar estórias para eles. E talvez eu tente fazer as coisas da maneira correta, mas acabe dizendo algo que não deveria e acabe com tudo. 
Há também a parte que não me deixa admitir erros - igualzinho à frase dita constantemente no livro "É um tanto difícil de entender".
Lewis é uma de minhas principais inspirações no quesito escrita, e isso também conta. Eu acho que ter uma mente aberta conta muito na hora da leitura desta obra, e eu me sinto feliz por ter conseguido encontrar o sentido de tudo a este ponto. 


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