domingo, 21 de abril de 2013

Saindo Em Uma Aventura

Resenha: O Hobbit, de J. R. R. Tolkien

"Certa vez me perguntaste se eu havia lhe contado tudo sobre minhas aventuras. Honestamente posso dizer-lhe que contei a verdade. Não posso dizer, porém, que contei toda a verdade."

Muitas pessoas acharam estranho que depois de todo esse tempo eu não havia comentado sobre minha principal fonte de inspiração no quesito escrita (Oh, que ofensa!). É difícil para mim expressar tamanho talento com palavras, entendam!

O Hobbit surgiu antes mesmo de O Senhor Dos Anéis - que é, na verdade, uma espécie de continuação para o livro, (prestem atenção quando eu digo uma espécie) - e conta a estória de um Hobbit adorável, chamado Bilbo (Hobbit este que se tornaria tio de Frodo), e de suas aventuras junto com Galdalf e outros treze anões de nomes engraçadinhos. É difícil montar um enredo específico, já que a estória envolve divesos objetivos. 
Bilbo e Gandalf são meus personagens favoritos. Bilbo pelo fato de ser muito engraçado sem nem mesmo se dar conta disso, e Gandalf por ser tão louco e sábio ao mesmo tempo. Além disso, Galdalf me lembra Dumbledore de forma absurda, e Dumbledore é um de meus personagens favoritos do mundo (como seria se os dois duelassem?). Eu também sou apaixonada pelos elfos. O modo com que eles são descritos é tão bonito! 

Eu acho que o que mais me encanta no livro, é que esta não é uma obra voltada aos adultos (classificação infanto-juvenil), mas evolui de uma forma significativa, passando por mutações gigantescas do início ao fim. O que é bonito se torna sombrio depois de certo tempo, e nem tudo parece mais tão transparente quando antes. 

Em 2012, foi lançada uma adaptação cinematográfica que envolve parte do livro, esta nomeada O Hobbit: Uma Jornada Inesperada. Outros dois filmes serão lançados - um neste ano (yay!), e outro no ano que vêm. 
Esta foi uma das adaptações mais fiéis que eu já vi na história de minha vida, incluindo as adaptações de Harry Potter! O que aconteceu foi que, ao contrário das adaptações de HP, tudo fica maravilhosamente claro para seus espectadores. (Eu não precisei dizer à minha mãe porque determinado fato estava acontecendo, ou porque determinado personagem agia de tal forma). 
Por ter sido dividido em três partes, pensei que nada seria cortado, mas não foi o que aconteceu. Claro que estou totalmente ciente de que adaptações cinematográficas estão sujeitas a isso, mas eu, como todos os leitores, não gostaria que fosse assim. 
O filme, confesso, rendeu-me mais gargalhadas do que o livro, já que as notas de ironia e sarcasmo usadas frequentemente são mais identificáveis. Não preciso dizer que o livro é infinitamente melhor, mas o filme é ótimo, também.

O que foi encantador no filme, para mim, foram os cenários, a trilha sonora e as canções entoadas pelos próprios personagens. Tudo isso ficou do jeitinho que eu imaginava, e não podia ter sido melhor neste quesito.
Não preciso ressaltar que todos - absolutamente todos - devem ingressar no universo de O Senhor Dos Anéis. Se você gosta de Harry Potter, As Crônicas De Nárnia e/ou As Crônicas De Gelo e Fogo, saiba que você se familiarizará facilmente com este universo localizado entre o alvorecer das fadas e o domínio dos homens, isso segundo o próprio gênio Tolkien. 


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