sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

E o Que é Bom em Breve Será Belo

Resenha: Extraordinário, de R. J. Palacio

"Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo."

Extraordinário é um dos livros que mais se destacaram nos últimos meses deste ano, e estou muito feliz que finalmente consegui lê-lo, e que o achei tão bonito!

Extraordinário é mais um destes livros que só contam como as coisas acontecem o tempo todo e mostra a evolução dos personagens ao decorrer das páginas - a maioria de minhas coisas favoritas (filmes, livros e séries) seguem este padrão, o que é maravilhoso, porque eu tinha uma grande tendência a gostar desta obra desde o início! 
August (ou Auggie) é nosso personagem principal. Ele possui um tipo raro de má formação nos ossos do crânio e da face, o que o faz parecer um pouco diferente quando próximo às outras crianças. Auggie sempre estudou em casa, mas foi encorajado pelos pais a entrar em uma escola de verdade, com colegas de verdade e professores de verdade. Nesta nova escola, o garoto presencia todo o tipo de evento, sente coisas que ainda não havia sentido e faz amigos que nunca havia conhecido.

Uma das minhas coisas preferidas no livro é, além dos preceitos do professor de Inglês, o fato de que cada personagem possui um espaço para narrar seu ponto de vista. August, Via, Miranda, Jack, Summer... Quase todos eles. 
Destes personagens, o meu favorito foi a Summer (amiga de Auggie). Primeiro porque o nome Summer me trás lembranças de uma mulher forte, destemida e independente, e segundo porque ela parece muito diferente de todas as outras crianças: mais criativa, esperta e todas estas coisas. Via (irmã de August) também possui um ponto de vista interessante, e gostei bastante dela e da posição por ela ocupada.
Não posso esquecer de citar Julian... Julian me lembrou vários colegas do ensino fundamental. Será que todas as crianças precisam passar por essas coisas? Sofrer na mão de riquinhos que não tem nada a mais para fazer, a não ser ostentar seus objetos de valor, porque não tem nenhum tracinho de bondade e inocência? Isso me enoja. 

O livro mostra, principalmente, a evolução de Auggie. Eu achei que isso foi tão lindo, porque ele não se tornou o alguém ruim que poderia ter se tornado. Gostei muito de acompanhá-lo nisso, e foi uma viagem de volta ao ensino fundamental, quando nossos maiores problemas eram os Julians (e, no meu caso, o Lorde Voldemort!)... Apesar do sucesso, porém, não achei Extraordinário extraordinário, se é que me entendem... Foi como com A Culpa é das Estrelas, sabem como é? Quando suas expectativas estão muito altas?... 
Apesar disso, recomendo-o sim! Só recomendo, junto com o livro, que não esperem tanto assim, para não acabarem decepcionados, certo? Contem-me o que acharam quando terminarem! Até mais ver!

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