sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Te Vejo Nos Meus Sonhos

Resenha: O Mágico de Oz, de L. Frank Baum

"Agora eu sei que tenho um coração, pois ele está doendo."

Nesta semana, quando passeava (novamente) por entre as estantes da biblioteca da escola - coisa que andei fazendo muito nos últimos tempos - encontrei este livro tão bonito! O Mágico de Oz é uma das minhas estórias favoritas porque, quando eu era criança, tinha um áudio-book que a contava. Eu o ouvia muito, e até hoje lembro da maior parte das falas. 

O Mágico de Oz conta a triste/feliz estória de Dorothy, que vive no Kansas e é levada por um furacão com seu cãozinho Totó. Quando sua casinha finalmente cai, a menina se vê em um local realmente estranho. Logo alguns moradores aparecem para ajudá-la, e recomendam que siga uma estradinha de tijolos amarelos que a levará até o poderoso Oz. No caminho, Dorothy faz três amigos que também tem desejos: Um homem de lata que quer um coração, um espantalho que quer um cérebro e um leão que quer coragem.

Meu personagem favorito é o Lenhador. Ele é o mais bondoso e adorável de todos para mim. Na verdade, se observarmos direito, todos são adoráveis, pois pensam que não são bons o suficiente e, desta forma, fazem tudo para serem pessoas melhores. Nunca desistem de si mesmos. São personagens tão bonitinhos.
Agora... Sei que diz "resenha" no título, mas o fato é que eu nunca conseguiria dizer o que mais gosto e o que menos gosto, porque tais coisas não existem. Eu gosto muito de tudo, e não deixo de gostar de nada. Procuro não colocar aqui os livros que tem um valor emocional para mim, mas preciso recomendá-lo! 

O Mágico de Oz é um daqueles livros que são tratados como obras escritas para crianças, mas na verdade, se pararmos para observar, veremos muito mais. Veremos que somos o que acreditamos que somos. Somos espertos ou bobos, corajosos ou medrosos, amorosos ou frios. Mas só nós mesmos podemos controlar tais coisas. Espero que lembrem-se disso sempre que alguém disser que você não tem chances, ou que não é bom o suficiente. Pois todos somos mais. Muito mais!

(Vale à pena dar uma olhada no filme Oz: O Mágico e Poderoso, que conta a estória do suposto-mago Oz! É maravilhoso!)

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