segunda-feira, 22 de julho de 2013

A Vida Nunca Foi Tão Doce

Resenha: A Fantástica Fábrica de Chocolates, de Roald Dahl

"Não se esqueça do que aconteceu com o homem que conseguiu tudo o que sonhou. Foi feliz para sempre."

Tão doce quanto uma barra de chocolates Wonka! Lembram o que eu disse sobre ficar de olhos bem abertos com relação à biblioteca de minha escola? Foi isso que eu fiz por aqui. Então eu o encontrei! Não sabia que A Fantástica Fábrica De Chocolates era um livro antes de se tornar dois filmes (que vocês provavelmente já conhecem).

O livro conta sobre Charlie, que vive com sua família (seus pais e quatro avós) em uma casinha muito pequena. Eles passam por dificuldades muito grandes, e se alimentam de, basicamente, sopa de repolho de batatas cozidas. Quando o Sr. Bucket é despedido da fábrica onde trabalha tampando pastas de dente as coisas ficam realmente complicadas, e quando a família começa a ficar com mais fome do que deveria é lançada uma promoção. Cinco bilhetes dourados são colocados por Willy Wonka em barras de chocolate que serão enviadas a todos os locais do mundo. Com um objetivo em mente, Charlie acredita e o que parecia impossível se realiza: ele vai visitar a maior e mais fantástica fábrica de chocolates de todo o mundo!

O que mais prendeu minha atenção durante a leitura foram os personagens. Personalidades diferentes, expectativas diferentes e defeitos diferentes, cada personagem (e não são poucos!). 
Meu personagem favorito é o Vovô José. Ele é um amor, e com tantos personagens mesquinhos e aparentemente egoístas isso parece brilhar. O mesmo acontece com Charlie - diante de tantas crianças bobas você simplesmente não tem como não gostar dele. Charlie é adorável, humilde, um pouquinho inteligente... mas isso não me impede de pensar que Veroca Sal deveria ter ficado por mais tempo na fábrica.
Outra coisa muito interessante (além das salas e invenções) são os umpa-lumpas! As canções são engraçadíssimas e muito criativas (principalmente aquela que conta sobre a moça que mascava chiclete e não conseguia mais parar - mascava panelas, sola de sapato, e até mato do jardim).

Foram produzidas duas adaptações para o livro, uma em 1971 e outra em 2005. Ambas tão fiéis quanto possível, eu acredito. Embora eu pense que a versão de 1971 possui uma fábrica mais parecida com a que o livro decidia passar ao leitor a minha favorita continua sendo a de 2005, de Tim Burton. Às vezes você sente vontade de chorar ao assistir uma adaptação, mas essa é tão bonita que ficou melhor que livro! Foram acrescentados mais detalhes e Willy Wonka me pareceu um pouquinho mais interessante. 

Embora eu pense que assistir o filme seja mais divertido, ler o livro é muito rápido e interessante se você quiser saber de mais detalhes (principalmente sobre a família de Charlie). Acredito que esta é uma boa aventura para leitores de primeira viagem, principalmente para crianças e os que gostam de imaginar.

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