domingo, 13 de outubro de 2013

Escolhas

Resenha: Divergente - Livro 1 (Divergente), de Veronica Roth

"Os humanos não toleram o vazio por muito tempo."

Cá estamos nós com Divergente (eu prometi que leria, não prometi?). Meu interesse sobre esse livro aumentou depois que li a trilogia Jogos Vorazes, já que alguns leitores me afirmaram que seria tão boa - ou quase tão boa - quanto. Assim como Hunger Games, Divergente é uma distopia. 

Em Divergente (o primeiro livro da série com o mesmo nome), somos apresentados aos personagens principais e suas facções. É uma visão pós-apocalíptica do planeta que, por sua vez, foi dividido em partes que culpam determinadas razões sobre o fim do mundo, entre elas estão: a abnegação, a amizade, a audácia, a erudição e a franqueza. Aos dezesseis anos, todos os jovens são enviados para uma espécie de seleção, onde os mesmos decidem que rumo tomar - escolher a facção na qual você será feliz, deixando sua família, ou encontrar sua felicidade em um local que te deixará próximo aos entes queridos, mas nunca totalmente satisfeito. Beatrice (ou Tris) pertence à abnegação, mas fica com uma dúvida cruel sobre que escolha tomar depois do teste de aptidão, que apontou-a como Divergente.

A personagem da qual mais gostei foi a mãe de Tris. Achei-a muito bondosa e corajosa, levando segredos consigo sobre coisas que ninguém poderia imaginar até o fim. Ela me surpreendeu muito ao longo da estória. Agora, apesar de não ser minha favorita, a personagem principal, Tris, também mostrou-se uma pessoa suportável, diferente da maioria dos principais que conheço. Beatrice não é muito bonita, e reconhece o fato - isso já a torna bastante esperta.

O que mais gostei no livro foi, quase como sempre nestes casos, da visão futurista. Gosto muito de ver as visões diferentes sobre como acabaremos, como as coisas continuarão quando o mundo chegar ao fim, e esta foi bem interessante: dividindo pessoas de acordo com sua personalidade e escolhendo atividades para cada um dos grupos.
O que me deixou um pouco decepcionada foi que eu estava com as expectativas bastante altas sobre o livro. Imaginei que, se compararam-no a Jogos Vorazes, seria algo muito, muito bom, mas acabou sendo só bom para mim. 

Será lançado um filme baseado na obra em Março de 2014, e estou ansiosa para ele também, é realmente uma pena que nenhum dos personagens se parece de verdade com o que imaginei (pelo menos os que apareceram no teaser), mas tudo bem... Vamos esperar por mais notícias.

Se você leu HG e gostou do livro, é uma leitura que recomendo. Mas alerto para que as expectativas não fiquem tão altas. O que o planeta se tornou não é algo tão complexo e perverso quanto, porém, a leitura ainda vale à pena. 

2 comentários:

  1. Adorei a resenha! Divergente é um livro incrivel e estou louco para ler Allegiant.

    http://thecrazypotter.blogspot.com.br/

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    1. Obrigada ♥
      Ainda estou pensando sobre continuar ou não.

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