segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Não Ouse Não Ousar

Resenha: As Crônicas de Nárnia - Livro 3 (O Cavalo e Seu Menino), de C. S. Lewis

"Mas até um traidor pode corrigir-se."

Esta é a terceira crônica que leio, depois de O Sobrinho Do Mago (será resenhado em breve) e O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa. Percebi que estou envolvida com Nárnia e seus personagens principais quando Suzana, Edmundo, Lúcia e Pedro me deixaram bastante feliz quando apareceram por aqui. 

Diferente da maioria dos livros, este não é protagonizado pelos quatro irmãos, e sim por duas crianças (Shasta e Aravis) e seus cavalos falantes de Nárnia (Bri e Huin). Quando Shasta descobre que seu suposto pai estava preste a vendê-lo, se depara com o cavalo de seu possível comprador, chamado Bri. Os dois fogem juntos para a liberdade que apenas Nárnia os proporcionaria, segundo as lembranças muito distantes do próprio animal. No caminho, os dois - já muito amigos - se deparam com uma tarcaína, Aravis, que foge com sua égua Huin do casamento arranjado. Os quatro viajam juntos para as terras do Norte, vivendo aventuras que nunca haviam imaginado.

Neste livro, minha personagem favorita foi Aravis. Ela é muito corajosa e corre por seus sonhos. Não permite que ninguém a aprisione ou obrigue, mesmo que isso tenha suas vantagens. Suzana aparece algumas vezes, assim como Lúcia, mas acho que prefiro a versão infantil de ambas. Aslam também tem suas aparições, e é incrível como tudo fica calmo e mais bonito quando ele está por perto. Continuo gostando muito dele.

O que mais gostei no livro, como na maioria dos outros, foi que as crianças se tornaram melhores durante sua chegada a Nárnia. Todos sempre ficam melhores quando se aproximam de Nárnia e isso é simplesmente fantástico. Isso me levou à conclusão de que exitem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que rezam através de A Cabana, e aquelas que rezam através de As Crônicas de Nárnia. E por mais que isso seja difícil de entender, acho que é verdadeiro.
O que menos gostei foi que alguns detalhes ficaram um tanto quando esburacados. A estória dos filhos do rei Luna, por exemplo. Mas tudo bem levando em conta que esta é uma coleção dedicada principalmente a crianças e há animais falantes...

Estou muito curiosa sobre O Príncipe Caspian porque confesso ter dado uma espiadinha na adaptação para o cinema, então continuarei lendo até o fim. Como já disse, minha coisa favorita nestas crônicas é que elas nos ensinam lições se conseguirmos enxergar. Como a Bíblia, mas de uma forma mais delicada e agradável. Acho interessante que tanto crianças quanto adultos as leiam. É impossível não amar uma coisa tão pura. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário